Por Joedson Telles
Passados quatro meses do primeiro dia em que pisou os pés na Prefeitura de Aracaju pela primeira vez como vice-prefeito, o tucano José Carlos Machado parece não ter a mesma resignação que o prefeito João Alves Filho (DEM), quando o assunto gira em torno de lidar com a herança deixada por forças das urnas pelo ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B). A dupla ainda tem sérias dificuldades para lidar com os problemas – sob a ótica impaciente da sociedade aracajuana a cobrar respostas.
“Os costumes viraram regras. Se perpetuaram por mais de 20 anos. Bons e maus. E a coisa não anda. Tudo na Prefeitura é emperrado ”, inquieta-se José Carlos Machado, ao ser provocado sobre o assunto. “Essas mudanças não podem ocorrer de forma súbita. Levam tempo”, avisa como quem solicita a compreensão dos mais açodados.
Otimista, Machado confia na própria competência administrativa – e sobretudo no taco do aliado histórico, que chefia o Executivo Municipal, para recolocar o trem nos trilhos. Mas observa, de pronto, não ser tarefa das mais fáceis – mesmo para quem tem experiência em gestão de governos maiores.
“Agora, João tem tido um contato permanente com os secretários. Tem cobrado. A João sobra criatividade, disposição, espírito público, extremo e elevado amor por Aracaju. E quando você junta tudo isso não tem como dar errado. João ousa. Não economiza na hora de elaborar bons projeto para, no futuro, serem executados. Isso é bom. Às vezes surgem oportunidades, o dinheiro está disponível, mas você não tem o projeto. Com João, não”, garantiu.