“Um marketing menor. Inócuo e deletério. Sua aparição na TV foi patética”

Cauê: “destilou ódio mesquinho”

O jornalista e publicitário Carlos Cauê, responsável pelo marketing da campanha vitoriosa do prefeito eleito Edvaldo Nogueira (PC do B) comentou, nesta segunda-feira, dia 31, as declarações do senador Antônio Carlos Valadares (PSB), que negou a existência de um acordo político entre o então candidato Valadares Filho e o prefeito João Alves (DEM).  “O marketing do mal insistiu batendo na mesma tecla e tanto repetiu que grande parte do eleitorado, acabou por dar como certa a existência de um acórdão”, disse Valadares.

Por sua vez, Carlos Cauê, classifica o desabafo do senador como aspectos lamentáveis da eleição. E aponta uma postura ignóbil no senador Valadares. “No afã de proteger sua cria, Valadares destilou um ódio mesquinho e inoportuno, completamente inadequado para um senador da República. Fui diversas vezes alvo desse sentimento menor que o ex-governador revelou ao longo da campanha. Na verdade, o senador perdeu a compostura, desceu ridiculamente do salto e envergonhou o próprio Senado”.

Cauê considera lamentável Aracaju ter que assistir ao que define como um epílogo deprimente de uma carreira que já teve sua relevância e devolve adjetivações ao senador. “O marketing do mal irradiou dele mesmo. Um marketing menor, é verdade, inócuo e deletério. Sua aparição na TV foi patética. Sua fisionomia denunciava o estado de espírito já derrotado que viria se confirmar dias depois. O verdadeiro retrato de Dorian Gray, onde o pai fez o papel da fotografia e o filho (sic) o do personagem”, ajuizou Cauê.

Do Universo 

“O tempo vai dizer. Valadares Filho foi penalizado por um acordo que não fez”

Valadares: fará oposição 

Ressalvando que respeita a decisão das urnas, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) ajuizou, nesta segunda-feira, dia 31, após a vitória do ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) contra o deputado federal Valadares Filho (PSB) na disputa pela Prefeitura de Aracaju que ele e Valadares Filho perderam a eleição, mas não a dignidade.

“O tempo vai dizer, e não vai demorar, Valadares Filho foi penalizado por um acordo que não fez”, disse numa clara referência à insistência do então candidato Edvaldo Nogueira na tese de que Valadares Filho fez um acordo com o prefeito João Alves Filho (DEM). “O marketing do mal insistiu batendo na mesma tecla e tanto repetiu que grande parte do eleitorado, acabou por dar como certa a existência de um acórdão”disse.

Classificando a ação como mentirosa, maldosa e inverossímil, o senador assegurou que Valadares Filho nunca se encontrou com João Alves, neste período eleitoral. Tampouco propôs acordo para permanência de sua equipe na prefeitura. Valadares admitiu, todavia, que lideranças políticas, que estiveram com João Alves no primeiro turno, aderiram ao projeto do PSB.

“Pela própria natureza do 2º turno não podia rejeitar nem esconder apoio de lideranças e pessoas que estiveram com candidatos derrotados no primeiro turno. Indago para o eleitor livre dessa contaminação inverídica: como um candidato com uma rejeição de 80%, que teve apenas 10% dos votos poderia ser decisivo para a vitória do candidato Valadares Filho, que saiu consagrado do 1º turno com 38%?”, questionou.

O senador denunciou ainda que, com um previsível resultado apertado, facilitou a atuação do adversário nos bairros, usando dos instrumentos do poder político e econômico, que lhe foram facilitados pelo governador para tirar a pequena diferença que ainda existia em favor do candidato da oposição. Segundo ela, a eleição foi marcada por baixarias sem precedentes em toda a história das eleições em Aracaju.

“Tenho que respeitar a decisão do povo, mas não posso deixar de registrar o meu protesto ante a conduta antiética, demagógica e eleitoreira da campanha de Edvaldo Nogueira. Jackson e Edvaldo, de forma direta ou através de membros de sua campanha, foram impiedosos com Valadares Filho, nos ataques pessoais feitos nos eventos de ruas, nas redes sociais e nos programas de rádio e TV -suspensos várias vezes por ordem judicial”, disse

Valadares finaliza sua análise sobre a eleição de Aracaju anunciando que, a partir de janeiro, a representação do PSB na Câmara de Aracaju cobrará do prefeito Evaldo Nogueira a responsabilidade que ele assumiu. “Fez promessas mirabolantes. Esse grupo político ganhou a eleição, porém, pelo menos da minha parte, não ganhou o meu respeito. Ainda assim, receberá o meu combate de opositor justo e equilibrado em benefício da sociedade”.

Do Universo

Vimos comunicar a necessidade de suspender a execução dos serviços referentes ao contrato da Multserv com a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, diante da postergação indefinida na resolução da inadimplência do Município, que alcançam mais de duzentos e noventa dias de atraso, chegando o montante da dívida no valor bruto de R$ 8.454.181,18.

A Multserv tem alertado aos gestores do Município há alguns meses sobre os riscos desta suspensão dos serviços, do impacto que pode causar no atendimento à saúde da população de Aracaju, sem obter êxito na resolução das pendências. No último dia 27/10/2016 foi apresentada notificação ao Município de suspensão dos serviços e do contrato, o que está sendo cumprido nesta data, até que ocorra a regularização dos pagamentos atrasados.

Os salários dos trabalhadores serão regularizados nesta data pela Multserv, com o esforço de buscar os recursos financeiros através de empréstimos bancários.

Lamentamos profundamente circunstância tão adversa e postergada além dos limites suportáveis, restando-nos somente essa extrema medida legal, na expectativa de um possível fato novo ou imediata intervenção do Município na resolução das pendências com a minimização dos transtornos gerados aos cidadãos de Aracaju.

Em nota emitida nesta segunda-feira, dia 31, a Prefeitura de Aracaju reconhece que possui débito junto às empresas Cavo e Multserv. O município explica que, apesar da situação de crise em que se encontra, todos os esforços estão sendo empregados pela equipe financeira para que as dívidas sejam sanadas com a maior brevidade possível.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE), Laércio Oliveira, assinou Convênio de Cooperação Técnica que visa, por meio do Senac, a capacitação de contadores, empresas de contabilidade e afiliados do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-SE) e do Sindicato das Empresas de Assessoria, Perícias, Informações e Pesquisa e das Empresas de Serviços Contáveis do Estado de Sergipe (Sescap-SE).

A assinatura aconteceu na tarde da última sexta-feira, 28, na sala de reuniões da Fecomércio. Além de Laércio, participaram do ato o diretor Regional do Senac, Paulo do Eirado, a presidente do CRC-SE, Angela Andrade Dantas, e a presidente do Sescap-SE, Susana Souza Nascimento.

O convênio prevê descontos nos cursos e programações oferecidos pelo Senac, bem como a formatação de cursos específicos para atender às demandas das entidades beneficiadas. “O Senac tem interesse em participar de ações voltadas para a melhoria do desempenho profissional em todas as áreas, sobretudo naquelas ligadas ao comércio e serviços. Os contabilistas podem trazer suas demandas, principalmente aquelas mais desafiadoras, para pensarmos juntos em soluções, pois o Senac tem interesse em colaborar na qualificação profissional desse público”, afirmou Paulo do Eirado.

Para Laércio Oliveira, a profissão requer aperfeiçoamentos e reciclagens contínuos. “O grupo de contabilistas está trazendo a cultura da educação continuada, pois a legislação muda com muita rapidez, principalmente na área tributária. Isso exige do profissional da área um permanente investimento em qualificações e programas de aperfeiçoamento. E promover a educação profissional é justamente um dos interesses do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac”, disse.

A presidente do CRC-SE, Angela Dantas, lembra que as entidades beneficiadas são parceiras antigas do Senac, tendo participado de cursos como o de Emissão de Nota Fiscal Eletrônica, Atendimento ao Cliente, Escrituração Fiscal Eletrônica, dentre outros. “Sempre que a necessidade se apresenta, procuramos o Senac, pois a qualificação dos nossos profissionais é algo a que damos muito valor. Nós temos uma tributação muito complexa, daí a necessidade da capacitação contínua. A assinatura desse convênio nada mais é do que a continuidade e o reforço de uma parceria antiga”,  declarou Angela.

Já Susana Souza Nascimento, presidente do Sescap-SE, disse que a parceria atende a um pedido dos membros do sindicado. “Lembro-me de quando fizemos o primeiro curso pelo Senac e que teve uma repercussão muito boa. Desde então, essa parceria contínua se tornou uma demanda  dos associados. A assinatura desse convênio é importante para que tenhamos bons frutos e possamos interagir com novos cursos. Além do que, para nós é muito importante estarmos inseridos nos processos de interesse da Fecomércio”, afirmou.

Nesta segunda-feira, dia 31, o líder do governo Michel Temer na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), recebeu os gestores da 5ª Região Fiscal da Receita Federal (BA e SE). Em pauta, o PL 5864/16, dispõe sobre a Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal e institui o Programa de Remuneração Variável do órgão, como também a definição salarial dos auditores fiscais.

Os auditores solicitaram que o líder André conversasse com o relator da matéria, deputado federal Wellington Roberto (PR/PB), para que desse agilidade na tramitação. Outra petição da categoria é de que o projeto seja aprovado da forma como foi encaminhada pelo governo federal.

O líder, embora reconheça a importância da aprovação da propositura, destacou que é necessário haver consenso entre as partes e que, na semana passada se reuniu com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o relator Wellington Roberto trabalhando pelo entendimento de todos.

A Cavo informou, nesta segunda-feira, dia 31, que a Prefeitura de Aracaju deixou de cumprir o cronograma acertado para saldar parte da dívida que tem com a empresa. A Cavo está sendo obrigada a suspender a execução dos serviços de limpeza urbana a partir de hoje porque não tem mais condições de arcar, com recursos próprios, com a coleta de lixo da cidade, uma vez que a dívida já supera R$ 19 milhões. A empresa espera receber da prefeitura o mais breve possível para poder retomar a limpeza urbana do município.

Edvaldo: méritos próprios

Por Joedson Telles

O governador Jackson Barreto, bem ao seu estilo abominável, pega carona na festa do prefeito eleito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e parte para agredir adversários – sobretudo os senadores Eduardo Amorim e Antônio Carlos Valadares. Segundo ele diz ao jornalista Marcos Couto, foi a vitória de uma chapa progressista, que impediu que uma quadrilha se instalasse na Prefeitura de Aracaju. E dispara:

“Ainda vou dar uma resposta no rádio aos dois senadores. Dois moleques. Não são de respeito. Essa vitória impediu que uma quadrilha tomasse a Prefeitura de Aracaju de assalto. Não conhecem a periferia. São preguiçosos e incompetentes”, disse referindo-se ao senador Valadares como “senador gagá”.

Não comento as palavras do governador na direção dos senadores Eduardo e Valadares. São maiores e têm inteligência suficiente para caminhar com as próprias pernas. E até acredito que nada ficará sem resposta. Aqui no Universo, por exemplo, o espaço sempre estará aberto para que qualquer político se manifeste – até nocivos à sociedade aqui tem vez. Se fosse o contrário não seria Universo.

Todavia, observo alguns pontos, pra variar infelizes, na fala dispensável do governador. Primeiro, Sergipe estaria numa situação totalmente diferente, não teria tantos problemas, não viveria este caos, se Jackson Barreto tivesse a mesma aptidão para administrar o Estado que tem para agredir, brigar, avocar antipatia, manter vivo este estilo seu de fazer política que não serve de bom exemplo.

Outro ponto: o internauta não acha, no mínimo, curioso que Jackson enfatize a periferia, mas não tenha aparecido na TV pedindo voto para Edvaldo? Na periferia não tem TV, e, logo, seria desnecessária a aparição, ou se limitou à periferia? Não tem crédito junto aos demais eleitores? E, se for isso, o que diferencia os eleitores que residem ou não na periferia? O modo de pensar? A capacidade de discernimento?

Outra coisa: moleque? Será que o governador sabe mesmo o significado deste verbete? Se sabe, quer dizer, então, que quando do processo de reeleição do saudoso Marcelo Déda, em 2010, o mesmo Jackson Barreto estava ao lado de moleques? Pediu votos para os moleques, preguiçosos e incompetentes serem, hoje, senadores da República? E o eleitor? Foi enganado, Jackson?

Respeito, mas lamento que alguns tentem atribuir a vitória de Edvaldo Nogueira a Jackson Barreto. Não foi. Ajudou, como ele mesmo disse, na periferia. Mas, por ouro lado, tirou votos também. Não falta exemplo de eleitor que não tem nada contra Edvaldo, mas optou por Valadares Filho por conta da presença de Jackson Barreto no palanque do PC do B. Servidor público nem é bom falar. É tanto que ele foi ofuscado. Ou não?

Edvaldo venceu porque seu marketing foi mais competente. Antenado para entender o eleitor e buscá-lo. Trabalhou bem as qualidade de Edvaldo e desgastou Valadares Filho – sobretudo com a insistente afirmação do apoio de um João Alves rejeitado pelas urnas no primeiro turno.

Edvaldo venceu porque plantou uma boa semente quando administrou Aracaju. Cometeu erros como todos os gestores, evidente, mas o seu lado bom superou o ruim. Edvaldo venceu porque Eliane Aquino, sim, contribuiu muito. Por méritos dela mesma e evidente, por simbolizar o grande homem público Marcelo Déda.

Edvaldo Nogueira venceu a eleição, e não Jackson Barreto. Jackson pega carona. Aos de curta memória, Jackson sequer abraçou Edvaldo Nogueira na gênese do projeto. Permitiu Zezinho Sobral tentar uma candidatura do PMDB. Se as pesquisas não lhe tirasse de cena? Se Edvaldo não construísse sua candidatura com a lealdade de Eliane Aquino, esta, sim, aliada de primeira hora? Jackson não estaria com ele, óbvio.

Quem não lembra que Valadares Filho entregou os cargos que o PSB tinha no governo e abandonou Jackson? Aquela história que o governador tentou emplacar de “Valadares Filho pensar com a cabeça do pai”… Lembram? Ali, se Valadares Filho rezasse na cartilha de Jackson, será que o governador, na época ainda indeciso, não poderia optar pelo projeto de Valadares Filho? Claro que sim.

Na verdade, o orgulho, o sentimento de vingança pela ação independente de Valadares Filho fez Jackson olhar as pesquisas internas e se render a Edvaldo Nogueira. Hoje, com este desabafo desnecessário e infeliz, fica cristalino: a vontade de Jackson Barreto atingir Eduardo e Valadares, o pai, sempre foi maior que o desejo de ver Edvaldo eleito prefeito de Aracaju.

Se o mérito de Jackson Barreto for estar na candidatura vitoriosa, tudo bem. Edvaldo venceu e ele estava no bolo. Mas força política para definir uma eleição com a rejeição que todas as pesquisas mostraram que Jackson Barreto tem, não. Não mesmo. Velar tal asneira seria acreditar no embrutecimento coletivo. No mínimo da periferia.

Então candidato a prefeito de Aracaju, o deputado federal Valadares Filho (PSB) reconheceu a vitória do adversário Edvaldo Nogueira (PC do B) e agradeceu aos aracajuanos pelos 134. 435 votos que recebeu. “O povo de Aracaju optou pelo meu adversário, por um governo do Estado que está nos moldes que todo mundo conhece. Cabe a mim respeitar esta decisão. Enfim, cabe a mim neste momento, como deputado federal, continuar à disposição do povo de Aracaju e, como um candidato que não foi vitorioso, fiscalizar o futuro gestor e desejar sucesso para ele”, disse Valadares Filho. “Pelo carinho que recebi dos aracajuanos durante todo o pleito eleitoral, estou com o coração radiante de felicidade. A eleição mostrou que a cidade está dividida. Nós tivemos mais de 134 mil votos. Quase 48% dos válidos.”

E deu Edvaldo Nogueira. O candidato do PC do B obteve 146.271 votos (52,11%) e venceu a eleição para prefeito de Aracaju contra o candidato Valadares Filho (PSB), que foi votado por 134.435 eleitores – ou 47.89%. Há quem diga que o mérito cabe ao governador Jackson Barreto.

Está aí a beleza do jornalismo. Pontos de vistas diferentes para fatos iguais. Prefiro parabenizar o marketing e o próprio Edvaldo. Creio que se não carregasse o peso da gestão pífia de Jackson, Edvaldo teria até mais votos.

Não consigo acreditar que o eleitor votaria em Edvaldo se não acreditasse na sua mensagem, que deixou evidente que Jackson não apitará na sua gestão.

“As pessoas me conhecem. Eu tenho minha cara. Eu fui prefeito. Eu só imito as coisas boas. As coisas difíceis eu não imito. Eu tenho o apoio do governador, porém não tem nada a ver as dificuldades que ele está tendo no seu governo com a Prefeitura de Aracaju”, disse ele ao Universo, em uma recente entrevista.

Edvaldo Nogueira x Valadares Filho: dia D

Por Joedson Telles

Finalmente, chegou o domingo 30 de outubro. O dia da eleição do segundo turno para prefeito de Aracaju. O eleitor vai às urnas e a maioria elegerá quem comandará os destinos da capital pelos próximos quatro anos com direito à reeleição – caso uma reforma política não sepulte a cultura. Edvaldo Nogueira ou Valadares Filho? Dá 65 ou 40? PC do B/PT ou PSB/PSC?

A situação de ruínas de Aracaju, mal das pernas em algumas áreas e agonizando em outras, não permite ao eleitor se dar ao luxo de decidir seu voto irresponsavelmente. Votar levando em conta quem demonstrou ter a melhor assessoria para agredir, ofender, debochar, abordar temas que sequer têm a ver com as várias necessidades da população e o pior: mentir. Mentir cínica e desesperadamente.

Aracaju precisa de um gestor competente. A gestão do prefeito João Alves Filho, a pior, certamente, dos últimos anos, e talvez até da história do município, soma-se à crise que afeta todo o Brasil e à sacanagem, não tem outra palavra, que o Governo Federal – seja por mãos petistas, tucanas… – vem impondo aos municípios, em se tratando de repasse de verbas, dizem com eloquência: Aracaju precisa do melhor quadro para administrá-la.

O novo prefeito precisa ter a responsabilidade de montar um time capaz de resolver os problemas. Selecionar pela competência. Comprometimento. Seriedade. É preciso sepultar a cultura nociva de abrigar amigos, aliados e apadrinhados unicamente por gratidão. A população não aguenta mais promessas seguidas de desculpas pífias: quer soluções rápidas. Evidente que se for possível conciliar perfis nada contra escolher pessoas mais próximas. Mas alimentar erros que viraram vícios na atual e em outras gestões o município não suporta mais.

A situação de Aracaju é trágica, internauta. Um bom xampu e um simples corte não resolvem o problema, amiga eleitora. Sem hidratação, nutrição e reconstrução, o cabelo continuará estragado. Adotar um moderno fardamento para o time não garante o campeonato, querido eleitor. Sem um treinador preparado, um elenco qualificado e salários em dia, a equipe estará no caminho do insucesso.

Definitivamente, Aracaju precisa de um prefeito de verdade. Um gestor que, de fato, tenha consciência da responsabilidade que estará em seus ombros. Que tenha o discernimento que os problemas, que aumentam no atacado, só podem ser resolvidos com recursos no varejo. A crise está viva. Estamos assistindo às pífias gestões de João Alves e Jackson Barreto e sabemos muito bem que desculpas não resolvem problemas.

Os candidatos jogaram as cartas na mesa. A campanha teve de tudo. Das velhas promessas no lugar comum, como melhorar a saúde e a educação, às baixarias condenáveis. Muita retórica visando persuadir. Um esforço gigantesco para desnudar o adversário. Ninguém, portanto, tem a desculpa de errar o voto por desconhecer os atores da peça. Há dois projetos claramente colocados e Aracaju precisa escolher o melhor.

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Aracaju quer o melhor e não pede favor: paga impostos e vencimentos de prefeito e auxiliares

Por JoedsonTelles

Em 1 Samuel 17, encontramos a história do jovem Davi x o gigante Golias. Sem dúvida, uma das mais persuasivas passagens bíblicas, quando o assunto é provar que Deus entrega a vitória aos da fé independente das circunstâncias adversas. Lembremos a principal parte:

“(…) Davi, porém, disse ao filisteu: tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos Exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo, o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão. E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra. Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão. Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram (1 Samuel 17:45-51)”.

A desvantagem de Davi, o homem que a Bíblia chama de “segundo o coração de Deus”, no terreno material diante daquele gigante acostumado às pelejas era incontestável, mas, fascinantemente, compensada pela sua superioridade no campo espiritual. Pela sua fé. Davi andava com Deus. E com Ele encarou e venceu o “impossível” combate.

Sublinho neste texto bíblico a frase “do Senhor é a guerra”. Aí está o segredo, caro leitor. Davi não teve medo. Não se preocupou com o tamanho do adversário. Com suas habilidades. Com sua ira. Com sua vontade de fazer o mal. Tampouco com o resultado de um confronto humanamente falando tão desigual. Se Davi olhasse para as circunstâncias seria ele o defunto.

David, entretanto, em nenhum segundo se permitiu sequer imaginar que Deus o abandonaria naquele momento. Creu numa vitória impossível para quem não tem fé. Enquanto todos se concentravam na assustadora desvantagem do jovem frente o gigante, Davi se encentrou em Deus.

Meditando no rico texto bíblico, não é difícil imaginar que, em sua mente, Davi repetia a todo momento: “do Senhor é a guerra”. E respirava fé e confiança: “e o Senhor Deus é comigo. Jamais me abandonará”…

O seu problema, neste momento, pode ser uma doença, para a qual os médicos asseguram não ter cura. Uma perda. Pode ser um filho mergulhado nas drogas, na marginalidade, na prostituição… Um pai ou um esposo alcoólatra e violento.

O seu problema pode ser o desemprego, o medo, a fome, as grades de uma prisão injusta, contas “impagáveis”, uma causa que há anos se arrasta na Justiça.

O seu problema pode ser também a solidão, uma traição do cônjuge, uma animosidade na família. A perseguição que sofre no trabalho que não pode deixar por não ver outra porta aberta. Um vício que você não consegue se libertar. Insônia. Qual o nome do seu gigante? Você tem mais de um problema?

Pense como Davi: a guerra é do Senhor seu Deus. Não se concentre no problema, mas tenha fé que Deus agirá no tempo certo. Fé. O milagre pode ou não acontecer imediatamente, mas acontecerá certamente. Deus não falha. Nunca falhou. Nunca falhará. Aqueles que meditam na sua palavra, a Bíblia Sagrada, encontram a sabedoria necessária para aplicar na vida e vencer qualquer gigante. Descansam no Senhor.

Deus no comando.

Três já conseguiram assumir e mais quatro obtiveram decisão favorável

Vinícius dando posse a três suplentes: preocupação e alegria

Por Joedson Telles 

(Matéria atualizada às 17h56) Nesta sexta-feira, dia 28, ao empossar os três mais novos vereadores de Aracaju, Pedrinho Barreto, Sargento Vieira e César Dias, o presidente da Câmara de Aracaju, o vereador Vinícius Porto (DEM), não escondeu sua preocupação com o impacto que a chegada dos parlamentares dará à folha de pagamento da Casa – sobretudo numa época de crise.

Nesta tarde, os suplentes Acácio do Augusto Franco (PSDB), Anderson Góis (PRB), Junior Pinheiro (PSDB) Moritos Matos (Pros), e Palhaço Soneca (PPS) também obtiveram decisão favorável na Vara da Fazenda Pública e serão empossados, na próxima semana, tão logo a CMA seja citada.

“Por um lado, fico feliz, mas por outro muito preocupado, porque o Judiciário não disse como eu devo proceder em relação ao pagamento dos servidores. Eu tenho planejamento para, em dezembro pagar as férias dos servidores, o décimo terceiro, tudo planejado e vem esta notícia agora. Vamos tomar as medidas cabíveis”, disse o presidente que está se reunindo com sua equipe técnica para buscar uma saída.

Vinícius Porto lembra que um vereador percebe mensalmente um vencimento de R$ 15 mil. Se os 10 que pleiteiam vagas conseguirem vitória na Justiça, só de salários, nos meses de novembro e dezembro, o impacto na folha de pagamento será de R$ 300 mil. “Tem também o percentual do décimo terceiro. Mas vamos ter que nos adequar. É preocupante, mas a felicidade de termos estes vereadores aqui ao nosso lado supera tudo isso.

O vereador Pedrinho Barreto assegurou que não quer criar problemas para o presidente da Casa. Segundo ele, os servidores devem ser prioridade. O parlamentar não está abrindo mão do seu vencimento, mas defende que se pague primeiro aos servidores. “Não vivo de política. Sou advogado. Vivo do meu escritório. Está aqui é curricular. Dar a minha contribuição à população”, disse.

Bruno: mais cinco ações

O presidente da Câmara de Aracaju, Vinícius Porto (DEM), empossou, no final da manhã desta sexta-feira, dia 28, três vereadores que estavam na suplência e foram beneficiados com o afastamento dos parlamentares que estão sendo investigados na “Operação Indenizar-se”. Pedrinho Barreto (PSC), César Dias (PRP), e Sargento Vieira (PDT), que preenchem as vagas dos vereadores Agnaldo Feitosa (PR), Daniela Fortes (PEN) e Jailton Santana (PSDB), que mesmo afastados continuam percebendo seus vencimentos.

“Entramos com a ação (na Vara da Fazenda Pública) pedindo para dar posse tendo em vista a falta de quórum, o precário funcionamento da Câmara Municipal de Aracaju, na ausência dos 10 vereadores afastados pela Justiça. Sem quórum aqui na Casa para votar praticamente nada, estava sendo prejudicada a população aracajuana. Diante deste quadro e com base na Constituição Estadual e na Constituição Federal, utilizamos de forma interpretativa, para entrar com a a ação e conseguir a liminar para que Pedrinho Barreto fosse devidamente empossado”, explicou o advogado Bruno Santiago.

Sargento Vieira e César Dias buscaram caminhos idênticos. “Não tomei vaga de ninguém. Na condição de suplente, entrei na Justiça, após Pedrinho ter entrado solicitando também o chamamento. A Câmara não tem como funcionar sem quórum para votar Projetos de Lei importantes, como o Orçamento do município de Aracaju”, disse o Sargento Vieira. “É legítimo. A gente vê uma Câmara parado por falta de quórum. Diferente da Assembleia Legislativa que tem dois deputados afastados. Aqui são 10. Conseguir a jurisprudência do estado de São Paulo. Lá teve uma situação idêntica”, disse Pedrinho.

Outros sete suplentes de vereador que também entraram com ações com base no mesmo entendimento que Pedrinho e Vieira, esperam a decisão judicial. “Entramos para outros cinco suplentes. Os processos estão conclusos para julgamento e estamos aguardando uma decisão judicial por estes dias”, disse Bruno Santiago, referindo-se aos suplentes Acácio do Augusto Franco, Palhaço Soneca, Anderson Góis, Moritos Matos e Júnior Pinheiro.

Do Universo

Samuel: armado, sim senhor

Por Joedson Telles 

O problema do desprovido de inteligência é nutrir a falsa sensação que as demais pessoas são persuadidas por qualquer asneira semeada. O filme se repete, agora, com o carnaval fora de época por conta de uma foto que circula nas redes sociais a atestar que o deputado estadual Samuel Barreto portar uma arma.

Política à parte, deixando o internauta cujo domicílio eleitoral é em Aracaju à vontade para optar entre Edvaldo Nogueira ou Valadares Filho, no próximo domingo 30, que coisinha ridícula do canso pegar no pé de um cidadão de bem, que, além de ser militar, é deputado, pelo fato de andar armado. Pequeno. Espelha desespero. Aperreio.

Em boa hora, o deputado foi à rede social e postou um vídeo não apenas admitindo o óbvio, que porta, sim, uma arma, e tem direito de usá-la, mas também que luta para que as demais pessoas de bem também possam usar para se defender. Só esqueceu um detalhe: mencionar que Sergipe é o estado mais violento do Brasil, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O argumento do deputado não deixa brecha para o contraditório: os bandidos estão armados nas ruas de Sergipe praticando todos os tipos de crimes e ninguém faz nada. Ou seja, na ausência do Estado, cidadão desarmado passa a ser presa fácil nas garras dos marginais.

Aí eu pergunto: quem em sã consciência tem direito de andar armado e não vai andar? Quem passa anos nas ruas combatendo o crime, fazendo inimigos, e depois abre mão de uma arma, facilitando uma possível vingança de um dos bandidos que prendeu?

Não pretendo abrir aqui um debate sobre o cidadão andar armado ou não. Todavia, é inegável que, em muitos pontos, o deputado tem razão de sobras. Principalmente quando não abre mão de um direito, temendo ser a próxima vítima – ou um familiar seu – da facilidade que os bandidos têm de matar em Sergipe. Soa uma pergunta sem noção, mas quem quer ser assassinado?

Indago também: o bandido que vê a foto de Samuel com uma pistola na cintura o escolhe ou opta por uma destas pessoas que estão pegando no pé do deputado e, supostamente, andam desarmadas?

Como todo bandido é covarde, óbvio que escolhe o desarmado. E pode acabar a vida do inocente friamente em minutos ou segundos. Dúvidas? O homicídio que vitimou o jovem jornalista Igor de Faro, esta semana, sepulta todas de pronto.

P.S. Enquanto escrevia este texto, o rádio anunciava que mais um policial militar foi vítima de homicídio em Sergipe, nas últimas horas. Aguardemos mais desculpas do desgoverno para o caos.

O prefeito eleito de Lagarto, o deputado estadual Valmir Monteiro (PSC), foi recebido nessa quinta-feira, dia  27, pelo superintendente da Caixa Econômica Federal em Sergipe, Marco Antônio Queiroz, além de todo staff diretivo do banco no Estado. Na oportunidade, Valmir buscou fortalecer ainda mais a parceria, garantindo investimentos para o desenvolvimento do município, como a expansão habitacional.

Receberam o prefeito eleito, para um almoço na capital, além do superintendente, os gerentes executivos de Desenvolvimento Urbano e de Habitação, o gerente executivo do Fundo de Garantia, além do gerente regional e do gerente geral da Caixa Econômica Federal em Sergipe.

O superintendente Marco Antônio Queiroz explicou que a Caixa está recebendo Valmir Monteiro para demonstrar o apreço que o banco nutre pelo município. “Queremos atuar junto com a Prefeitura de Lagarto, a partir de janeiro, como agente de desenvolvimento, para que Valmir Monteiro consiga trabalhar pelo desenvolvimento do município”.

“Somos a Caixa das loterias; do fundo de garantia; do seguro desemprego; pagamos o Bolsa Família, que é o maior programa social do País; atuamos juntos dos servidores do município prestando serviços; somos o banco da habitação e de todos os programas sociais. Nosso objetivo é ajudar a gestão do prefeito Valmir Monteiro”, acrescentou o superintendente.

Obras

Marco Antônio Queiroz entregou a Valmir Monteiro um relatório com todas as obras financiadas pelo governo federal que estão em curso no município de Lagarto, cujos recursos estão assegurados no Orçamento Geral da União. “Estamos fazendo isso para que o prefeito eleito possa, junto com sua equipe de trabalho, já trabalhar as diretrizes e consiga buscar mais obras e mais recursos no Orçamento da União”.

“Nós estamos aqui para apontar os caminhos e mostrar ao prefeito eleito no sentido que os recursos federais se transformem, efetivamente, em benefícios para a população lagartense, sobretudo, gerando emprego e renda e diminuindo as desigualdades”, completou o representante da Caixa.

Expansão Habitacional

Durante o encontro com os representantes da Caixa, Valmir Monteiro também tratou a construção de unidades habitacionais em Lagarto. “O prefeito eleito manifestou o desejo de mais investimentos em habitação para o município. Ele me deu uma média de 400 unidades em quatro anos e que precisa expandir ainda mais. Eu disse a ele que pode contar com a Caixa tanto para a habitação urbana, quanto para a habitação rural. Estamos falando de um município que conta hoje com 119 povoados e a Caixa estará ao lado do prefeito eleito, nos próximos quatro anos, para que Lagarto continue celebrando muitas vitórias”.

Valmir Monteiro

Por sua vez, o prefeito eleito Valmir Monteiro agradeceu a recepção por parte do staff diretivo da Caixa Econômica Federal em Sergipe e defendeu a ampliação da parceria entre o banco e o município. “Lagarto precisa entrar na rota do desenvolvimento. As pessoas me cobram muito emprego e renda. Aceitei o desafio de ser prefeito para retomar a autoestima do nosso povo, a esperança. O povo está na expectativa para que os serviços públicos voltem a funcionar dignamente, mas querem também obras e realizações que transformem suas vidas, que tragam benefícios. E nós queremos sim a Caixa como uma parceira em potencial não do prefeito eleito, não da prefeitura, mas do povo de Lagarto”.

Por Habacuque Villacorte

A regulamentação da relação trabalhista entre proprietários de salões de beleza e cabeleireiros era uma luta travada há muito tempo pelo Sindicato dos Cabeleireiros e Similares Autônomos de Sergipe (Sindicab-SE), buscando a melhoria da qualidade do trabalho dos profissionais da área de beleza, em seu ambiente de trabalho e no círculo social.

A Câmara dos Deputados aprovou, no mês de setembro, o Projeto de Lei que regulamenta e disciplina o “Salão Parceiro”, que regulamenta o trabalho no setor e disciplina a tributação do serviço e promove as condições trabalhistas da área no Brasil. Para o presidente do Sindicab, Heribaldo Machado, a aprovação do projeto segue os rumos da melhoria da qualidade técnico-profissional dos cabeleireiros e promove ganho de respeitabilidade para o setor em todo o país. A lei foi sancionada pelo presidente da República, Michel Temer, na manhã da quinta-feira (27), em Brasília, num evento que contou com a presença de representantes do setor de beleza e barbearia de todo o Brasil.

“A lei sancionada foi uma grande vitória para os trabalhadores e empregados do setor de beleza no Brasil. A regulamentação da relação entre os salões e os profissionais nos leva a um patamar de grande respeito para com o profissional e acaba com os conflitos que permeavam o setor. Com o Salão Parceiro, quem ganha é a sociedade, principalmente os profissionais de beleza do país”, destacou Heribaldo Machado.

A regulamentação do “Salão Parceiro” reconhece o modelo de trabalho já praticado nos salões de beleza de todo o país há vários anos, a contratação por comissionamento pelos trabalhos realizados. Isso regulariza o trabalho no setor, garantindo a formalização de mais de 2 milhões de trabalhadores em todo o Brasil.

Segundo a lei, os salões de beleza poderão contratar seus profissionais de acordo com o regime mais conveniente para eles, o de autonomia, com o profissional parceiro atuando como microempresa (ME) ou microempreendedor individual (MEI). Os cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, depiladores e maquiadores foram beneficiados com a regulamentação do Salão Parceiro e Profissional Parceiro. O modelo de parceria já é praticado há vários anos pelos salões e profissionais, e com a aprovação da lei, garante a segurança jurídica para ambas as partes.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Sergipe, Laércio Oliveira, os profissionais da beleza não continham definição de subordinação e por isso poderiam ser tratados de maneira aleatória. Com o projeto aprovado, o profissional e o salão seguirão desenvolvendo o trabalho, mas de maneira regulamentada, dando mais dignidade à profissão e oportunidade aos proprietários de salões de beleza.

“Trabalhadores e empresários do setor estão mais protegidos com a definição das atribuições e direitos e deveres de cada um. Isso já é uma realidade nos salões e só estamos regularizando por ser uma vontade do trabalhador. Agora, são criadas as figuras do salão-parceiro e do profissional-parceiro. Isso já é uma realidade para mais de 630 mil profissionais do setor de beleza, que trabalham como MEI. Isso garante a liberdade de horário de trabalho para o profissional e a garantia de seu rendimento de acordo com os seus atendimentos”, informou.

A organização financeira dos trabalhadores e empregados do setor, passa a ser melhor gerenciada com o “Salão Parceiro” e o “Profissional Parceiro”. O projeto define o salão como o centralizador de pagamentos e recebimento dos serviços prestados pelos profissionais e fará o repasse do pagamento, mediante percentuais acordados com o profissional. A tributação sobre o serviço será realizada de acordo com a carga pertinente à cada parte.

Segundo o proprietário de barbearia Ramon Gonzallez, o Salão Parceiro vem para fortalecer o setor de beleza e dar mais condição de ampliação de renda para os profissionais. Ramon lembra que um profissional contratado como autônomo não recebe tanto quanto um MEI.

“Atualmente, pago mais de R$ 4.500 para cada um de meus profissionais, por mês em formato de autonomia ou CLT. Com o Salão Parceiro, estimo que os ganhos para minha equipe sejam de cerca de 30% no seu pagamento mensal, o que dará mais qualidade de vida ao nosso profissional e eles, como empreendedores, terão benefícios, não pagarão tantos impostos e continuarão construindo seu rendimento ainda melhor”.

O “Salão Parceiro” é definido como detentor dos bens materiais necessários ao desempenho das atividades profissionais de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicuro, depilador e maquiador. Já o “Profissional Parceiro”, é quem exercerá essas atividades, mesmo que constituído sob a forma de empresa.

Heribaldo Machado destaca que com a nova lei, a regulamentação dos vínculos das empresas com os parceiros trará mais garantias para ambos os lados, garantindo a segurança jurídica.

“Havia uma complexidade nas questões trabalhistas envolvendo os profissionais do setor de beleza. Com a aprovação do projeto, isso acaba. Pois há a definição do que deve ser atribuição de cada um. Isso vem para dar ganho de qualidade ao profissional, com mais respeito e dignidade. Pois a maioria dos trabalhadores recebe apenas um salário mínimo, quando celetistas, o que representa grandes perdas no comparativo com o parceiro empreendedor, que recebe muito mais”, concluiu o presidente do Sindicab.

Enviado pela assessoria