“Tenho a obrigação de não deixar 2020 passar em branco. O critério será o povo”, diz
Por Luiz Sérgio Teles
O deputado estadual reeleito Gilmar Carvalho (PSC) afirmou, na manhã desta quarta-feira, dia 14, durante entrevista ao Jornal da Fan, que, de alguma forma, irá participar das eleições municipais de 2020, na Grande Aracaju, não descartando, inclusive, colocar o seu nome como pré-candidato a prefeito da capital. Segundo o deputado reeleito, a quantidade de votos que obteve, nas eleições 2018, na região “é o termômetro” para que ele, ao menos, participe das discussões políticas.
“Eu tenho a obrigação de não deixar 2020 passar em branco. O critério será o povo. Aracaju, ou até mesmo a Grande Aracaju, é possível, mas é uma das possibilidades. Já tem gente falando que será candidato. Está muito cedo. Eu vou participar do processo de 2020, no mínimo, das discussões. Mas, nunca mais para obedecer a líderes de partidos, como fiz em 2010 e 2014, quando os líderes decidiam sozinhos. Hoje, não me sinto um líder, mas com força eleitoral suficiente para andar com o povo”, disse.
Ainda sobre o processo eleitoral deste ano, Gilmar avaliou que o agrupamento de oposição não foi vitorioso, no tocante à eleição para o Governo do Estado, porque se dividiu. Para o parlamentar, se a união permanecesse, dificilmente Belivaldo Chagas ganharia a eleição.
“Belivaldo é um grande homem: honesto, sério, capaz, mas não teria chegado… Depois da eleição André e Valadares ainda continuam brigando. Desse jeito, eu não tenho interesse de ter a companhia de nenhum deles. Se continuarem brigando não passe nem na porta de minha casa para pedir apoio político”, frisou.
O parlamentar ainda criticou a postura do PSC Nacional durante a campanha, ratificando que os candidatos a deputado estadual não receberam auxílio do fundo partidário, o que dificultou e até ajudou a não eleger alguns nomes que faziam parte da legenda, a exemplo do então candidato a deputado federal Antônio dos Santos e do estadual Venâncio Fonseca.
“O PSC não merece os deputados que tem. O PSC não merece o deputado Antônio dos Santos, que foi abandonado pelo partido na campanha para deputado federal. O PSC não destinou um tostão de fundo partidário a nenhum dos candidatos a deputado estadual. A responsável foi a direção nacional. André tentou agir, mas não conseguiu”, assegurou, salientando ainda não tem a decisão se deixará o partido, mas que a partir da próxima semana iniciará conversas com outros setores.
