Por Joedson Telles
Provocado pelo radialista George Magalhães, na FAN FM, sobre a entrevista que o deputado federal André Moura concedeu ao Universo, no último final de semana, quando, entre outras coisas, colocou em xeque a qualidade do secretariado do Governo do Estado, o governador Jackson Barreto jurou na cruz não estar assediando a oposição.
Conclusão óbvia: o deputado Laércio Oliveira, o ex-deputado José Carlos Machado e o vereador Juvêncio Oliveira (DEM), pra citar só três políticos, inventaram essa história que foram convidados por Jackson para trocar de lado. Dito de outra forma: mais uma vez, todo mundo mente, exceto o governador Jackson Barreto.
Coisa chata, não? Pequena. Desnecessária. Jogar molho azedo num assunto tão trivial no mundo político? Qual o pecado investir no grupo adversário? É ou não é do jogo? Qual o político que, uma vez tendo condições, se furta investir em outro que tenha algo a acrescentar de positivo ao seu agrupamento? Creio que o deputado André Moura acerta, ao ventilar que Jackson apela para a política para tirar o foco do seu governo.
Parece uma doença: sempre existe a necessidade de sonegar a verdade. De esconder o jogo. Nos mais simplórios momentos. São também por estas pequenas pérolas que a maior parte da sociedade joga a maioria dos políticos na vala comum. Não acredita neles nem com documento passado em cartório. E, óbvio, a sociedade erra no varejo, mas segue acertando no atacado.
