Por Elder Santos
Não existe impossível no futebol. Mas eu diria que uma das coisas mais difíceis de se fazer é montar um time campeão em meio a um campeonato.
Seja na década de 70 ou até na contemporaneidade, todos os times vencedores do futebol foram montados com uma, duas ou três temporadas de antecedência. Um bom exemplo é o seu maior rival, o Clube Sportivo Sergipe. Que conquistou a hegemonia estadual por seis anos consecutivos e revelando bons jogadores para o cenário futebolístico nacional.
E, embora tenha começado o ano com uma boa base do time que estava jogando desde a temporada passada, a direção proletária errou ao não conseguir fechar o elenco no começo do Brasileiro da série C. Somada a ida e vinda do ex-treinador Betinho, a inexplicável contratação de Fahel Júnior, até a chegada do atual técnico Roberto Fernandes.
Rogerinho chegou e está apenas no seu segundo jogo, o atacante Wagner, o meia atacante Robinho e o zagueiro Márcio, chegaram e ainda nem estrearam, dentre outros do atual plantel. É quase impossível sonhar com um inédito tricampeonato estadual e acesso de divisão. Além da pífia participação na Copa do Nordeste.
Pode ganhar? Pode. Mas não é a tendência. Mesmo que pense muito nas finanças do clube e esteja reorganizando muita coisa no Sabino, a atual gestão proletária poderá entrar na história como aquela que promoveu um choque de gestão administrativa. A primeira que promoveu acesso do futebol sergipano dentro de campo, [ o acesso do Confiança e a mesma que participou do rebaixamento].
