Por Joedson Telles
O deputado federal Mendonça Prado (DEM) pode ter agravado ainda mais a crise existente entre ele e os integrantes da Coligação “Agora Sim”, cujos candidatos majoritários são os senadores Eduardo Amorim (PSC) – que disputa o Governo do Estado de Sergipe – e Maria do Carmo Alves (DEM) -, que tenta a reeleição. Os dois, inclusive, têm o apoio do prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM). Nesta sexta-feira 22, o deputado, que tenta a reeleição na mesma coligação que Eduardo Amorim, mas não deixou de fazer lhe fazer uma odienta oposição, inclusive apoiando abertamente o adversário Jackson Barreto (PMDB), denunciou que está sendo perseguido por um auxiliar direto do prefeito João Alves Filho. Mendonça quer espaço no programa eleitoral na TV.
“Venho a público denunciar que estou sendo perseguido pela coligação liderada pelos irmãos Amorim. O chefe Edivan Amorim deu ordens ao jornalista Carlos Batalha, dono da produtora que faz os programas da coligação, para não veicular na TV e no rádio o meu programa eleitoral. O objetivo principal é prejudicar a minha campanha. Na verdade, eles querem instituir uma ditadura neste estado, calando os seus oponentes e suprimindo as liberdades de expressão e de pensamento. Querem me derrotar de qualquer jeito, porque sou o único político que tem coragem de enfrentá-los e dizer o que eles verdadeiramente são”, disse.
O jornalista Carlos Batalha, por sua vez, desmentiu a versão de Mendonça Prado e assegurou que não existe perseguição alguma. Segundo Batalha, a produtora, na verdade, pertence aos seus filhos e está alugada a “Coligação Agora Sim”. “Simplesmente não é verdade e a produtora não recebeu nenhuma orientação de Edivan Amorim. A equipe de marketing da campanha é quem está dando as orientações e eu não estou me envolvendo com isso. A orientação da equipe de marketing da campanha é para pedir voto para os dois candidatos majoritários – Eduardo Amorim para governador e Maria do Carmo para o Senado. Essa é a orientação para todos os candidatos. Como os de Jackson estão pedindo para ele e Rogério. Não recebi e nem recebo ordens de Edivan Amorim”, disse.