“Tenho participado de todas as audiências públicas do Plano Diretor de Aracaju. Na noite da segunda feira participei da primeira audiência da Quarta Etapa, quando foi distribuído o Projeto de Lei para que as pessoas pudessem acompanhar as discussões. Eu não pude acompanhar, porque o material estava inacessível. Isso é um desrespeito a mim e às pessoas cegas. Estou exigindo um direito, porque sou cidadão. Isso não é um favor”, desabafou o vereador Lucas Aribé (PSB), na manhã desta terça, dia 22, na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju. Segundo ele, desde a primeira audiência, que ocorreu no mês de maio, é distribuído um panfleto aos presentes, mas a PMA tem reafirmado seu esquecimento para com as pessoas cegas. “Eu tenho a árdua missão de abrir caminhos e vou continuar cobrando isso incansavelmente. Esta é minha obrigação. Bem verdade que a Prefeitura colocou os intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas é preciso tornar as informações acessíveis a todos”, revelou o vereador.