João: desmentindo boatos
Por Joedson Telles
Lembram a estória de o prefeito João Alves Filho (DEM) não ir à reeleição e Maria do Carmo (DEM) renunciar ao mandato de senadora da República para arriscar uma candidatura à Prefeitura de Aracaju, agora, em 2016? Isso tudo para atender a um suposto projeto do ex-senador Albano Franco: ver o filho, Ricardo Franco (PSDB), senador titular? Ainda pelo juízo, em troca, Albano apoiaria, mesmo aposentado, uma candidatura de João Alves ao governo, em 2018? Segundo João Alves, tudo não passa de boato. Ou mentira mesmo, se o internauta preferir. Moda de especulação jornalística em ano eleitoral, a julgar pela reação do próprio João Alves. Veja só o que ele manda dizer ao eleitor:
“Não existe essa possibilidade. Isso não me intimida. Já estou acostumado a lidar com oposição forte. Dizem, inclusive, que trabalho melhor encostado na parede. Essas boatarias não me encostam na parede, mas, me anima para que esses que estão espalhando boatos sejam derrotados”, disse o prefeito João Alves Filho, admitindo pela primeira vez nas entrelinhas que é pré-candidato a suceder a si mesmo na Prefeitura de Aracaju, nas eleições deste ano. “O senador Albano Franco, nunca, jamais me procurou para que eu me afastasse do cargo da prefeitura e muito menos para que Maria fosse candidata. Albano é uma pessoa ética, que trata as coisas com muito respeito. Ele jamais iria me fazer esse tipo de proposta indecorosa que um jornal publicou indevidamente.”
Surpreso, internauta? Acostume-se. Não é a primeira nem a última vez que um político precisa desmentir uma notícia que evolve seu nome à porta de uma eleição. Neste caso, os outros dois nomes citados, Albano e Maria, também negam a suposta engenharia. Aliás, nenhum foi ouvido antes de a informação circular. Fantasia? Delírio? Maldade? Falha humana? Um erro ao qual qualquer jornalista está sujeito? Bom, deixo o internauta julgar. Por enquanto, apenas observo que o ano eleitoral apenas está começando. É praxe esquentar mesmo só depois do carnaval.
P.S. Agora, internauta, cá pra nós: acreditar que um político experiente abriria mão de um projeto de reeleição e a esposa de uma cadeira no Senado Federal para arriscar duas eleições? Sem comentários mesmo.
