De janeiro a agosto de 2018, o Hospital Regional de Itabaiana, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou 151 cirurgias buco-maxilo, número que o coloca na liderança entre as unidades do Estado de Sergipe que executam o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No período, foram realizadas 225 cirurgias na especialidade que trata cirurgicamente as doenças da cavidade bucal, face e pescoço, conforme dados do DATASUS, sistema do Ministério da Saúde.
Como atentou o cirurgião buco-maxilar, Marcos Martins, o Regional de Itabaiana é o hospital de referência da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para as cirurgias nesta especialidade que tem como maior demanda as vítimas de acidentes de trânsito. Elas representam 90% dos pacientes. Os outros 10% correspondem a patologias como deformidades, tumores e outras, segundo informou o cirurgião, membro da equipe de 11 especialistas que respondem pelas cirurgias buco-maxilo no Hospital Regional de Itabaiana.
Ali são realizados por mês entre 25 a 30 procedimentos cirúrgicos na especialidade, com operações programadas realizadas de segunda a sexta-feira, ficando o sábado e o domingo para atender apenas os casos de emergência. De acordo com Marcos Martins, 80% da demanda regulada para o Regional de Itabaiana é egressa do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e 20% é espontânea.
O perfil do paciente buco-maxilo naquela unidade indica pessoas jovens, de ambos os sexos, predominantemente na faixa etária de 20 a 35 anos, em sua grande maioria vítimas com fraturas causadas por acidentes de moto, principalmente. “Raramente temos paciente infantil e quanto aos idosos, o número de ocorrências é pequeno e chegam com traumas causados por queda da própria altura”, atestou.
Para o superintendente do Hospital Regional de Itabaiana, Waltenis Júnior, o crescimento dos serviços na unidade se dá graças aos investimentos do governo do Estado, por meio da SES, medida que vem fortalecendo os regionais e viabilizando a ampliação da oferta de serviços e a melhoria do acesso. “A gente trabalha em rede para ajudar a desafogar o centro cirúrgico do Huse. Estamos entrando em um novo cenário, o da descentralização, com as unidades do interior passando a ter papel fundamental na resolutividade dos problemas”, disse o superintendente.
Enviado pela assessoria