Ao comentar a notícia do fechamento do escritório da Petrobras em Sergipe, o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), voltou a cobrar que os parlamentares de Sergipe, que atuam no Congresso Nacional, pressionem o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e até mesmo o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), para rever a situação da estatal no estado. Segundo Zezinho, o fechamento não é justificável devido ao momento que Sergipe vive com a descoberta de petróleo e gás, anunciada para o mundo inteiro.
“Eu não estou dizendo que os parlamentares não farão alguma coisa. Alguns, inclusive, já estão se manifestando. Mas isso tem que ser feito de forma rápida e inequívoca, para que a Presidência da República entenda e que o presidente da Petrobras entenda. Os senadores do Norte-Nordeste poderiam protocolar um documento avisando que serão suspensas todas as atividades, até que haja uma definição do assunto. Interromper a pauta. Tem que ter uma ação porque se não tiver estão concordando, sendo lenientes e deixando Sergipe ser prejudicado”, frisou.
Zezinho defendeu que os deputados federais e senadores recolham assinaturas e protocolem uma CPI para investigar as ações da estatal sob o comando de Castello Branco, que segundo ele, só tomou atitudes prejudiciais para Sergipe. “Até hoje, não foi concluído o processo de arrendamento da Fafen. Temos cobrado isso e a Petrobras tem sido leniente e demorada o acompanhamento desse processo. Falaram que em julho teríamos uma definição e já estamos no final de setembro”, disse.
Para o deputado, a Petrobras pode fechar em qualquer lugar, menos em Sergipe, porque o estado será alvo de investimentos futuros por suportar metade do gás industrial consumido no Brasil. “Sergipe é a estrela do gás com essas novas descobertas. Aqui vai ter óleo fino, de qualidade, e o mercado será fortalecido”, disse.
Do Universo, com informações da Jornal FM
