Por Joedson Telles
O deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) ajuizou que, à medida que as convenções partidárias se aproximam, passa a ser perceptível pessoas aperreadas no grupo do governador Jackson Barreto (PMDB) – e as “pancadarias surgem” em cima dos adversários. O juízo foi a propósito de o deputado estadual líder do governo, Francisco Gualberto (PT), ter usado a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), recorrendo, mais uma vez, à Operação Navalha da Polícia Federal. “As pancadarias e aquelas acusações que faziam estão retornando contra o prefeito João Alves. Estavam caladinhos na esperança de ter João no palanque. Os defeitos que acham que João tem e sempre o acusaram deixaram no baú. Guardados. Como já estão percebendo o que vai acontecer, partem para a pancadaria em cima de João Alves e do senador Eduardo Amorim (PSC)”, explicou o deputado ao Universo.
Segundo Venâncio, os históricos adversários do prefeito João Alves começam a refazer as acusações que sempre fizeram contra ele em ano eleitoral, mas nunca provaram nada. “Sempre em véspera de eleição fazem acusações contra João Alves. Já vem com a história da navalha. Pelo amor de Deus: depois que o PT assumiu o Governo Federal e todo o Brasil assistiu a essa quantidade de escândalos, e principalmente o ‘Mensalão’, pode o PT continuar fazendo acusações a ‘A’ ou a ‘B’? O escândalo da Petrobras? Um dos diretores estava preso e só ele foi liberado. O maior investidor da refinaria de Sergipe. Que veio investir em Sergipe dinheiro sujo das falcatruas da Petrobras. Ainda querer fazer acusação contra João?”, indagou.
Lembrando que sempre fez a defesa do amigo João Alves, Venâncio salientou que, quando o aliado ficou sem mandato, adversários pensaram que ele estava morto politicamente, e passaram a criticá-lo ainda mais. “Mas continuei defendendo na linha de frente na oposição. Tenho-o como um dos grandes públicos de Sergipe, que deve muito a ele. Sergipe é um antes e outro depois de João Alves. Só não reconhecem adversários que não querem enxergar. E fazem este tipo de acusação. Veja a quantidade de denúncias que ele já sofreu na vida: qual foi a prova? Qual foi a condenação? Mas, em véspera de eleição, essas coisas sempre aparecem para querer macular a imagem dele. Ele não é candidato, mas a esposa (a senadora Maria do Carmo), que também tem serviços prestados, uma grande mulher pública, poderá disputar a eleição e aí já surgem críticas conta ela. Mas a classe pobre a conhece”, disse.
Provocado pelo Universo sobre a possibilidade de o governador Jackson Barreto também voltar a criticar João Alves, caso a aliança entre os dois não seja fechada, e João faça acordo com outro pré-candidato, Venâncio respondeu que não duvida. “Só que estas críticas, de agora por diante, pode ter certeza que o povo vai enxergar de outra forma: porque até pouco tempo estavam tudo bajulando, indo atrás e, agora, já voltou a colocar todos os defeitos do mundo no homem? Que é isso? Que comportamento é esse? Mudam de opinião e comportamento como camaleão muda de cor? Só porque João não atendeu aos interesses do seu agrupamento? Se tivesse atendido os defeitos ficariam no fundo do baú? Não faziam críticas? ‘Ah não subo no palanque (com João)’… Mas ficava em baixo batendo palmas. Digo isso porque fizeram com Eduardo Amorim, quando este apoiou Déda. O próprio governador dizia que Eduardo era a esperança. A renovação política do Estado de Sergipe. Eduardo Amorim pleiteia o cargo de governador aparece defeito. Isso subestima a inteligência do eleitor, que está observando tudo”, afirma Venâncio.