Por Luísa Passos
Na tarde desta segunda-feira, 4, durante entrevista a uma emissora de rádio local, o deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB) esclareceu o seu pronunciamento, ao afirmar que o seu sobrenome veio de seu pai, Pedrinho Valadares, um grande político sergipano.
“Existe muita confusão quando você tem um nome na política muito conhecido, como é o meu caso. Sou Rodrigo Valadares e a família Valadares todos conhecem no estado de Sergipe, pois está na política há muitos anos e contribuiu muito para o nosso estado, só que, na verdade, eu fui eleito através de meus amigos e através do legado de meu pai, Pedrinho Valadares”.
Contrariando a alguns boatos da mídia e de alguns políticos, o deputado não se coloca como uma extensão da família que carrega o sobrenome. “Respeito a família Valadares, mas eu estou construindo a minha história e cabe a mim como parlamentar mostrar isso”, disse.
Reafirmando o seu posicionamento, Rodrigo pontuou ainda que a sua visão política diverge totalmente da visão tradicional da família Valadares e esse é um dos pontos que os mantém separados.
“Várias posições minhas eu tenho certeza que a família Valadares não concorda. Todos sabem que eu apoio o presidente Bolsonaro e eles não apoiam. Todos sabem que tenho uma visão política mais ligada à direita, mais conservadora, ligada à liberdade econômica e a família Valadares é do partido socialista brasileiro e tem uma visão de política que nós combatemos frontalmente”.
Referindo-se ao comentário feito por Valadares Filho, onde afirma que, em partes, Rodrigo Valadares foi o culpado na derrota de Danielle Garcia nas eleições municipais de Aracaju, o deputado afirmou que “a derrota de Danielle foi provocada pelo senador Alessandro Vieira, alguém que em um ano enterrou a própria vida pública”.
“Isso não existe… não tem como um único deputado criticar uma pessoa, ela estar fazendo um bom trabalho e a população não enxergar isso e ir pelo outro lado. Quem se destruiu foi o próprio Alessandro Vieira com as suas práticas, com sua hipocrisia de pregar uma coisa e fazer outra, em estar contra a população, em ser um político que nunca se preocupou com o Estado de Sergipe e nunca fez uma crítica ao governador e ao prefeito”, desabafou.
Questionado sobre suas pretensões para 2022, Rodrigo declarou que está dando um tempo para pensar. “Vamos ver o que Deus reserva para nós. Eu tenho muita confiança em Deus e eu sei que Ele escreve os nossos passos e os nossos caminhos”, finalizou.
Enviado pela Assessoria de Imprensa