Por Joedson Telles
Uma pessoa não tem a vida destruída apenas quando morre. Há formas, às vezes até mais dolorosas, de se acabar sem, necessariamente, descer à sepultura. Uma doença grave que priva a pessoa de levar uma vida normal, um filho no caminho das drogas, uma separação que gera uma solidão desesperada, a falta de dinheiro até para comprar um pão…
Destruir é sinônimo de arrasar, arruinar… E quantas vezes ouvimos de pessoas vivas frases como “minha vida está arrasada”? “Estou arruinada”? De fato, sem Deus a tendência é mesmo a pessoa jogar a toalha frente aos problemas – sobretudo os mais graves. Apesar de todos nós termos provações, nem todos sabem lidar com elas.
O próprio Deus antecipou o juízo – e está lá no Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10, na boca do Senhor Jesus: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”.
Pronto. Matamos a charada. Vamos ter, sim, pedras no caminho, pois o ladrão, que representa o satanás, está sempre trabalhando com seus demônios para roubar, matar e destruir os filhos de Deus. Ou seja, vivemos uma guerra espiritual. O inimigo não é, na verdade, as pessoas de carne e osso que surgem pelo caminho semeando o mal. Estas também são vítimas.
Pelo fato de não viver a palavra de Deus (viver a palavra de Deus e não socado, necessariamente, numa igreja, é bom separar bíblia de prédio) a pessoa se permite ser usada pelo demônio. Seus pensamentos e, consequentemente, suas ações serão do mal e vulneráveis ao mal.
À medida que a pessoa se afasta de Deus, por recusar os ensinamentos bíblicos e focar apenas o que ela própria acha correto, sem saber e querer, está não só a legalizar a ação do satanás na sua vida, mas também a servir de instrumento para atingir outras pessoas. E o inimigo age sutilmente para não ser percebido facilmente. Todavia, tão logo consegue a mente, parte para a destruição.
O terreno espiritual não tem meio termo: ou a pessoa está com Deus ou não está. E quem não está com Deus, mesmo que recuse o inimigo, ele toma conta. É persistente e cínico.
Deus, contudo, no seu amor ímpar pela humanidade, não apenas nos deu o direito de escolher o lado que queremos ficar, mas também nos presenteou com o dom da fé Nele próprio – a única ferramenta eficiente para expulsar o inimigo, anulando quaisquer ações negativas. Não devemos, portanto, temer o satanás. Mas enfrentá-lo com a arma da fé. Jesus o venceu na cruz justamente para nos libertar do mal.
Fechemos este texto com Tiago 4:7, que resume bem o pensamento: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.
Deus no comando.