Há praticamente seis meses da eleição presidencial, não poderia cair uma luva melhor nas mãos do presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que esta história vergonhosa da Petrobras e a evaporação do nosso dinheiro numa porcaria. Adversários declarados da presidente pré-candidata Dilma Rousseff, Aécio e Eduardo respiram a ideia de uma CPI.
Nesta terça-feira 25, o tucano lidera uma reunião com parlamentares tucanos e de outras siglas oposicionistas traçando o melhor caminho para materializar o golpe na jugular da presidente via CPI. Estão no bolo além do PSDB, o primo DEM, o PPS e o novo Solidariedade.
Uma vez instalada, a CPI, se não resolver o problema do suado dinheiro público a repousar em algum ralo esperto, por certo, se arrastará pelos próximos meses com outra função peculiar à política nossa de cada dia: desgastar a petista às vésperas do pleito. E, a depender da capacidade persuasiva da oposição, isso será feito sem dificuldades. Tudo sob o prisma de a petista ter dado aval à compra da agourenta refinaria. Para os dois concorrentes diretos, isto seria refletido nas pesquisas de forma negativa para a adversária, o que já estaria pra lá de excelente.