Por Joedson Telles
O Sindicado dos Jornalistas de Sergipe deveria pegar na jugular de certos “órgãos de imprensa” que fazem um jornalismo de 5ª categoria contra trabalhador. Fiscalizar e ver se, de fato, há um jornalista responsável à frente do trabalho, para cobrar ética, respeito e outros pontos de praxe no ofício.
Um exemplo notório pode ser lido num site sergipano, cujo endereço omito para não entrar no jogo e dar acessos. Mas datada de hoje, há uma matéria produzida pelo jornalista Chico Freire, quando repórter do Jornal do Dia, no ano de 2012, postada como se fosse feita hoje, quando o jornalista nem mais lá atua. No jargão jornalístico, a matéria foi esquentada.
Aos olhos de um leigo, trata-se apenas de mais uma matéria, vergonhosamente, copiada por site que, ao invés de contratar um profissional e pagar pelos seus serviços, como fez o Jornal do Dia, opta por, cinicamente, apelar para a cópia. O famoso Ctrl C, Ctrl V.
Todavia, a verdadeira intenção pode ser pior: jogar o secretário de comunicação de Pirambú, o mesmo Chico Freire, que não trabalha mais no Jornal do Dia, contra o grupo político da própria Prefeitura de Pirambú. Mais baixo impossível.
O Sindijor deveria passar um pente fino nesta história e comprar a briga. Nós jornalistas, a exemplo de um jogador de futebol, somos profissionais. O colega Chico fez o seu trabalho no Jornal do Dia, mas hoje está em outra função. É um técnico. Qual é o problema disso? Será que querem lhe derrubar sonhando com a vaga?
Vejam a que ponto o jornalismo de Sergipe chegou: um pessoa se apropria de uma matéria que não é sua, não paga pelo serviço, e, na maior cara de pau do mundo, usa o trabalho contra o seu autor. Cabe danos morais. Chico sabe disso e deve buscar este caminho.