Por Joedson Telles
Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor), o jornalista Paulo Souza lamentou, na noite desta sexta-feira 27, a notícia que o Governo do Estado excluirá dos seus quadros cerca de 60 assessores de imprensa que ocupam, hoje, Cargos Comissionados, e serão exonerados, nesta sexta 28, mas não renomeados no dia 2 de janeiro de 2019. “Lamento que o governador Belivaldo Chagas, que é um homem que sempre demonstrou apreço pela comunicação profissional, adote uma medida desta natureza”, disse Paulo Souza ao Universo.
Segundo o presidente do Sindijor, acabar com assessorias de imprensa e comunicação é tornar o governo mais distante da sociedade, a gestão menos transparente. “Não é demitindo dezenas de jornalistas e outros profissionais da comunicação que o governo vai conseguir a economia que precisa”, disse.
Paulo Souza observa que o governo gastava em média em torno de R$ 100 mil mensais para manter essas assessorias funcionando e prestando um importante serviço à população. “Será que essa economia vai resolver a crise financeira do Estado? Tenho certeza que não” disse.
O presidente do Sindijor levanta, por fim, a hipótese que, se há profissional recebendo salário sem trabalhar, o Governo do Estado deve exonerar, sim. Mas não cortar quem trabalha.
“Que demita, pois condenamos esse tipo de contratação, mas demitir profissionais que trabalham e que são essenciais para a publicidade do governo e a transparência é algo decepcionante. Nossa expectativa é que o governador reconsidere essa decisão e não contribua para precarizar ainda mais o mercado da comunicação em Sergipe”, finalizou.