O Presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa e o diretor do SINDIJUS, Plínio Pugliesi, entregaram, na manhã desta quarta feira (26), um ofício para o Presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Desembargador Claudio Dinar Deda, cobrando a inclusão da vaga de analista em jornalismo dentro do próximo concurso público do TJ.
Atualmente, o Tribunal de Justiça de Sergipe possui um setor responsável pela comunicação, mas não há, dentro do quadro administrativo do órgão, o cargo efetivo de analista em jornalismo, ou seja, todos que desempenham a função dentro deste setor estão enquanto cargos em comissão, uma situação que para o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, precisa ser superada.
“O Tribunal de Justiça de Sergipe não tem em seu quadro administrativo a função de analista em comunicação, ou seja, nunca houve qualquer concurso público para jornalista dentro do TJ. Uma situação recorrente nas instituições públicas em Sergipe, seja no Executivo, Legislativo e Judiciário, e insustentável quando pensamos no fortalecimento da nossa profissão. Por isso, na nossa gestão, vamos lutar por concursos públicos em todas as esferas”, defende Paulo Sousa, acrescentando não ser contra cargos comissionados, mas ocupação das vagas apenas por indicação.
“Quero deixar claro que não somos contra cargos comissionados, esses devem existir em qualquer área. O que não pode é o gestor priorizar apenas os cargos comissionados e ignorarem a criação de concursos para jornalista. Que se tenha cargos comissionados, mas que também se tenha cargos ocupados por jornalistas concursados”, esclarece.
Para o dirigente do SINDIJUS, o ofício elaborado pelos dois sindicatos só reforça a necessidade de fortalecermos o serviço público, com mais cargos efetivos e menos comissionados.
“O ofício elaborado entre o SINDIJUS e o SINDIJOR reforça a necessidade do Judiciário em fortalecer o serviço publico, com mais servidores concursados e menos cargos em comissão, e em uma área como a comunicação, que tem uma demanda alta dentro do Tribunal, não há justificativa em inexistir um cargo efetivo dentro da estrutura do Judiciário sergipano”, defende Plinio.
Após a entrega do ofício, os dirigentes sindicais tiveram uma reunião com o juiz auxiliar da Presidência, Marcelo Campos, a fim de explicitar os argumentos que foram desenvolvidos no ofício.
O juiz Marcelo Campos foi enfático em parabenizar a iniciativa do SINDIJOR, afirmando que “essa é a primeira vez que uma categoria (jornalistas) provoca o Tribunal de Justiça no sentido de garantir o seu exercício profissional a partir do concurso público, dentro do Tribunal”.
Depois de um longo debate, o juiz auxiliar da Presidência ficou de remeter o pedido ao Desembargador Claudio Dinart Deda e dar um posicionamento para as entidades sindicais