O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe (SINDIJOR-SE) esteve presente ao Ato em Comemoração ao Dia do Trabalhador, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), na manhã desta quinta-feira (01), nos arcos da Orla de Atalaia, em Aracaju.
O presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, representou a categoria no evento e conclamou todos os presentes a se somarem a luta dos jornalistas por melhores salários e condições de trabalho.
“Estamos aqui para comemorar o Dia do Trabalhador, mas também para denunciar o baixo salário que os jornalistas sergipanos ainda recebem em Sergipe, tornando-o um dos estados com o menor piso da federação. Convidamos a CUT e as demais categorias a se somarem a luta dos profissionais da imprensa. Todos entenderam que os jornalistas merecem respeito e valorização profissional e se colocaram à disposição do SINDIJOR para qualquer iniciativa em favor da categoria”, explica Paulo.
No ato dos trabalhadores, o presidente do SINDIJOR também destacou a importância social em se democratizar as comunicações no Brasil.
“É preciso que aprovemos uma nova e democrática lei de imprensa que respeite a pluralidade, que proíba o uso de concessões públicas para grupos políticos, que se utilizam desta concessão para perseguir adversários e transformar os veículos de comunicação, principalmente o rádio e a TV, em verdadeiros palanques políticos, fugindo totalmente de sua finalidade social como veículo de comunicação”, defendeu o jornalista, acrescentando que um dos pilares da democratização das comunicações passa também pela segurança, proteção e respeito à regulamentação dos jornalistas.
“Também é preciso que o Congresso Nacional aprove o quanto antes possível o projeto de lei que federaliza crimes contra jornalistas, tornando a apuração mais isenta possível, com a participação direta da Polícia Federal. Além disso, é preciso respeito a nossa regulamentação, com o resgate da obrigatoriedade do diploma de jornalista – PEC já aprovada pelo Senado – e valorização profissional, com salários justos e condições de trabalho. Falar em comemoração nesse dia sem promover essas e outras mudanças na legislação brasileira é cair no vazio”, conclui.
Além do SINDIJOR, dezenas de sindicatos da capital e do interior também participaram das comemorações do 1º de maio, promovido pela CUT.