Após uma série de tentativas frustradas de negociação com a Presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), em relação ao pagamento igualitário do auxílio alimentação, servidores do Judiciário sergipano decidem por um dia de paralisação e entram em estado de alerta. No mês de dezembro de 2012, na gestão do então presidente do TJ/SE, o desembargador Osório Ramos, foi criado um auxílio alimentação para os magistrados em Sergipe com um valor 52% maior do que os servidores do Judiciário recebem.
Os servidores entendem que, como não há qualquer justificativa por parte do TJ/SE, o pagamento diferenciado entre juízes e servidores no auxílio alimentação se mantém, mas o clima de injustiça entre os servidores só aumentou com o tempo. Após uma intensa campanha midiática, defendendo igualdade e isonomia e de longas reuniões com os atuais representantes da Presidência do TJ/SE sem posições concretas, os servidores definiram, em sua última assembleia, por um dia de paralisação com data marcada para o dia 31 de julho, próxima quarta-feira.
Entendendo como uma afronta ao princípio da igualdade, a diretoria do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Sergipe (SINDIJUS), desde a criação dessa diferenciação, vem tentando negociar com a atual Presidência do Tribunal, mas o resultado é ainda permanece negativo. “ Vamos para a paralisação, no dia 31 de julho, sabendo que estamos lutando por justiça, pelo direito à igualdade. Já tentamos por diversas vezes uma outra alternativa com base no diálogo, mas até agora não conseguimos nenhum avanço, portanto, vamos paralisar as atividades para mostrar que a categoria não aceita qualquer tipo de diferenciação no Judiciário sergipano”, afirma Plinio Pugliesi, diretor do SINDIJUS. A paralisação dos servidores do TJSE será realizada em todas as regiões de Sergipe.
Enviado pelo SINDIJUS