Nesta segunda-feira, dia 15, o senador Eduardo Amorim (PSDB), ao ratificar sua intenção de voltar a disputar o Governo do Estado, nas eleições do ano que vem, ressaltou que não apenas conhece a realidade de Sergipe, mas também conhece os caminhos e soluções, que segundo ele, já eram sabidos em 2014.
“Tanto que já prevíamos boa parte do que está acontecendo, e hoje conhecemos com mais profundidade. Sergipe está vivendo inúmeras crises. O Estado se endividou muito, tem um rombo previdenciário de R$ 1,5 bilhão. Com esse valor dá para construir e equipar 15 Hospitais do Câncer. Fora o endividamento que o Estado tem que pagar porque tomou emprestado e nada adiantou na vida do sergipano”, disse
Eduardo negou que o deputado federal e líder do Governo Federal no Congresso Nacional, André Moura (PSC), esteja tentando convencê-lo a votar a favor das reformas da previdência e trabalhista no Senado Federal.
“Tenho conversado muito pouco com André sobre isso. Eu sei que o papel de André é convencer a votar a favor dos projetos, mas sobre a reforma trabalhista e da previdência tenho conversado muito pouco. Ele sabe meu posicionamento e tem respeitado. Com certeza ainda vamos ter tempo de conversar. As reformas são necessárias, mas o momento é inadequado. É o momento de fazer uma reforma tributária. Seria muito mais justo se tivéssemos discutido uma reforma tributária”, disse.
Eduardo Amorim ainda esclareceu que o encontro entre ele o governador Jackson Barreto (PMDB), nas solenidades que aconteceram nos municípios de Tobias Barreto e Estância, onde foram entregues várias casas, não diz nada politicamente.
“Eu o cumprimentei de forma respeitosa, assim como todos que estavam lá porque é meu dever e minha obrigação. Não tenho inimizade com ninguém. Tenho divergências políticas, discordo da gestão. Eu estava prestigiando o evento. Se eu não fosse receber o ministro seria um ato muito deselegante. Quando o interesse é dos sergipanos as divergências pessoais e políticas têm que ficar no canto. Não interessa vida pessoal do governador, o que faz o que não faz, o que gosta e o que não gosta. Me interessa a gestão porque atinge a todos nós, principalmente os mais carentes”.
Do Universo, com informações da Fan FM