Frase é de André Moura que não cogita disputar a eleição no Rio de Janeiro
Por Joedson Telles
Mesmo se destacando como secretário de Estado da Casa Civil e Governança do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o ex-deputado federal André Moura (PSC) não cogita, ao menos neste momento, disputar as eleições fluminenses. “Não que seria nenhum demérito. Seria uma honra muito grande, mas não. Minha vida política continua em Sergipe. No Rio de Janeiro, minha política é de Estado, apesar que o governador, às vezes, brinca muito… Quando vai algum sergipano lá, eu sempre tenho um espaço na agenda do governador e levo para conhecer, e o governador brinca muito dizendo que não me deixa mais voltar para Sergipe”, diz André Moura.
O ex-deputado por Sergipe diz também que o governador Wilson Witzel, às vezes, afirma que não tem um mal que não traga o bem. “Segundo ele, minha derrota para o Senado trouxe um mal para Sergipe e um bem para o Rio de Janeiro – e que Sergipe deu um grande presente a ele e ao governo dele. Os sergipanos quando ouvem isso começam a achar que a gente vai seguir carreira política no Rio de Janeiro, mas não está no nosso planejamento. Nossa missão é auxiliar o governador na governança e na gestão do Estado”, reforça.
André lembra que concedeu uma entrevista ao jornal carioca O Globo na qual também foi questionado sobre a possibilidade. “Também existe esse boato no Rio, que eu poderei ser candidato por lá. Hoje, eu sou um liderado do projeto do governador Witzel. Em 2022, se eu serei candidato em Sergipe? Vai depender muito do projeto do governador. Eu aprendi na minha vida a ser grato, e o governador me deu a oportunidade. Eu perdi a eleição para o Senado e meu mandato de deputado federal tinha acabado”, explicou.
Segundo André Moura, a gratidão é um traço da sua personalidade. “Todos sabem da minha afinidade com Edivan Amorim. No momento mais difícil da minha vida foi ele e tantos outros amigos quem estiveram perto de mim. No momento difícil é que a gente reconhece quem são os verdadeiros amigos, porque existem os amigos do poder e os amigos do cidadão. Da mesma forma, com o ex-presidente Michel Temer, que me deu a oportunidade de tirar um sergipano do parlamento para ser líder da Câmara – e depois ele quebrou um tabu, botando um deputado federal para ser o líder no Senado. Eu sou muito grato a ele. Hoje eu sou liderado do projeto do governador Witzel. Qualquer que seja o meu passo politico, em 2022, ele vai estar muito atrelado à decisão do governador Witzel”.