A quantidade de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica e o funcionamento do elevador do Hospital governador João Alves Filho foram temas abordados pelo deputado estadual Paulo Júnior (PV) na sessão desta terça-feira, dia 11.
Paulo destacou que mais de 90% dos leitos de alta complexidade estão ocupados e cobrou informações da Secretaria de Estado da Saúde a respeito de leitos de UTI pediátrica e de planejamento de ações de controle, já que o estado registra alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças.
“Estamos acompanhando pela imprensa o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, principalmente em crianças. Semana passada, Aracaju divulgou que foram registrados 1.975 atendimentos por queixas respiratórias na rede municipal. Um número crescente desde a segunda quinzena de março, quando foram atendidas 1.308 pessoas. Aproveito o espaço para perguntar quantos leitos de UTI foram implantados com o investimento de R$ 2.417.381,73 na reforma da ala pediátrica de alta complexidade do hospital João Alves. Qual o planejamento da Secretaria de Saúde do Estado para enfrentarmos esse momento?”, perguntou.
Além do alerta sobre leitos de UTI, Paulo Júnior apresentou denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Refeições Coletivas sobre o não funcionamento dos elevadores do Hospital João Alves Filho. A entidade representativa alega que o transporte das refeições de pacientes e acompanhantes está sendo feito por rampas, causando danos aos trabalhadores porque os carros chegam a pesar 120 quilos.
“Imagine, nobres colegas, funcionários carregando refeições que chegam a pesar 120 quilos por rampas ou escadas. Deixo aqui o registro e cobro da Secretaria de Estado da Saúde solução o mais rápido possível para esse caso. Não é possível que trabalhadores do maior hospital público de Sergipe enfrentem essa situação”, declarou.
O deputado líder da oposição, Georgeo Passos, considerou importante o alerta dado por Paulo Júnior.
“É pertinente esse questionamento do deputado Paulo Júnior para que a Secretaria aja com antecedência. Os pais e cuidadores precisam saber onde levar seus filhos. Se o governo não se preparar, vamos ver muitos pais aflitos sem encontrar vagas”.
