A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou nesta segunda-feira, 10, o segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. A ação acontece em todos os bairros da capital e é essencial para monitorar a infestação do mosquito transmissor da dengue, permitindo que as estratégias de combate sejam mais eficazes e direcionadas.
Durante o levantamento, os agentes de endemias percorrem os bairros, coletam amostras de larvas e encaminham para análise no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A partir desses dados, a SMS identifica o trabalho nas áreas mais críticas e define medidas como mutirões, aplicação de fumacê e mobilizações educativas.
O gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, destaca a importância do LIRAa neste momento do ano. “Agora iniciamos o período de maior incidência de insetos na cidade. As chuvas, aliadas ao calor intenso, favorecem o desenvolvimento do Aedes aegypti. Por isso, este levantamento será fundamental para entendermos o cenário atual e tomarmos as medidas necessárias”, explica.
Segundo Jeferson, o primeiro LIRAa de 2025, realizado em janeiro, apresentou um índice de infestação de 0,6%, considerado de baixo risco para epidemia. “Naquela época, tivemos um clima seco, o que dificultou a proliferação do mosquito. Agora, com as chuvas, a tendência é que os índices aumentem, e isso exige ainda mais atenção da população”, alerta.
O gerente do programa reforça que cerca de 75% dos focos do Aedes aegypti são encontrados dentro das residências. “Cada cidadão precisa fazer a sua parte. Se evitarmos o descarte inadequado de lixo e verificarmos os quintais pelo menos uma vez por semana, já reduzimos muito os riscos. É um trabalho conjunto entre o poder público e a população”, ressalta Jeferson.
A participação da população é decisiva no combate ao mosquito transmissor da dengue. Por isso, é fundamental que os moradores abram suas portas para os agentes de endemias, que estão devidamente identificados e prontos para orientar sobre os cuidados necessários. “Cada visita é uma oportunidade de eliminar criadouros e evitar a proliferação do mosquito. Se cada um fizer a sua parte, protegemos nossas famílias e toda a cidade”, destaca Jeferson.