Por Joedson Telles
Na noite desta quinta-feira 20, ao comentar a informação que a Policia Civil o investigará a pedido do Ministério Público Federal sobre um suposto crime de homofobia, o deputado estadual Samuel Barreto, o Capitão Samuel, não apenas voltou a assegurar não ser homofóbico como também disse que abriu mão da imunidade parlamentar e se colocou à disposição para qualquer investigação.
“Vi num site essa notícia. Nunca fui procurado pelo Ministério Público ou por qualquer autoridade. Mas já peguei o meu advogado, hoje à tarde, e mandei oficiar, retirando todo e qualquer foro privilegiado ou qualquer tipo de privilégio por ser deputado, colocando-me à disposição das autoridades”, disse Samuel.
O deputado explica que as questões relativas à polêmica começaram a surgir quando apresentou um Projeto de Lei, objetivando proibir que escolas públicas e privadas utilizassem músicas de cunho sexual para as crianças.
“Na mesma semana, eu apresentei um projeto que proibia o banheiro nudes, que é o banheiro bacanal, onde homens e mulheres poderiam entrar. Eu não concordo com nenhuma dessas atitudes – e a turma da lacração começou a vir atrás de mim”, disse.
Samuel reforça, contudo, que nem por isso é homofóbico. Garante que a sua equipe tem gente de todas as cores, tanto no Batalhão da Restauração quanto na sua assessoria parlamentar.
“Agora, eu acredito em Deus. Sou cristão. Jesus disse amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Eu amo todos e respeito, mas exijo respeito. Sou cristão, defendo a família. Sou contra as drogas, e tenho minhas posições Por elas eu não abro mão pra ninguém nem por ninguém. Nossas posições são claras independe da turma da lacração continuarem me atacando”.