O senador Rogério Carvalho (PT/SE) revelou, nesta quarta-feira, dia 28, importantes avanços na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga questões ambientais relacionadas à tragédia envolvendo a Braskem em Maceió, Alagoas.
Segundo o relator da CPI, “desde a última terça-feira, mais de 40 requerimentos foram aprovados, incluindo 33 solicitações provenientes de diversos órgãos de controle ambiental, a ordem de controle imobiliário e o Ministério Público.”
Além disso, ele pontuou que “nove requerimentos de convocação de pessoas para depoimentos na próxima semana foram aprovados”, ressaltando a importância da participação dos representantes das unidades produtoras para esclarecer detalhes técnicos sobre o problema. “Na próxima terça e quarta-feira, a CPI contará com a presença de representantes dos órgãos que realizaram estudos da Agência Nacional de Mineração”, explicou.
Carvalho também detalhou como vem sendo trabalhado o primeiro ciclo da investigação, no qual serão apresentadas explicações sobre o problema, visando garantir transparência e imparcialidade ao processo. “A partir da terceira semana, a CPI iniciará a avaliação dos responsáveis por negligências, conivências, ordens indevidas e desrespeito aos limites da mina”, disse.
Posteriormente, continuou Rogério, serão discutidos os acordos para redução dos danos, incluindo questões como “o reassentamento das pessoas afetadas e a situação das áreas impactadas”. “O trabalho da CPI está avançando conforme o planejado e que a primeira etapa deve ser concluída na próxima semana”, afirmou.
“Contudo, as próximas etapas serão mais detalhadas e demoradas, com sessões dedicadas a aprofundar as investigações”, adiantou.
Por fim, o senador anunciou que a CPI já definiu uma visita à região afetada em Alagoas e não descartou a possibilidade de que também ocorra “uma visita da Comissão em outros estados onde a empresa Braskem atua”. “Um requerimento para visitar a região afetada já foi aprovado, demonstrando o compromisso da comissão em investigar de forma abrangente os impactos causados pela atividade mineradora”, concluiu.
Enviado pela assessoria/Foto: Daniel Gomes/Assessoria de Comunicação
