Na manhã desta segunda-feira, dia 24, o senador Alessandro Vieira (PSDB) avaliou que o segundo turno da eleição para o Governo do Estado, que tem como candidatos o senador Rogério Carvalho (PT) e o deputado federal licenciado Fábio Mitidieri (PSD), será uma batalha para ver, ao final, quem será o menos rejeitado.
“Os dois candidatos partem do grupo governista. O eleitor vai decidir. Espero que, agora, haja o afastamento de determinados grupos que já fizeram muito mal à política sergipana, a exemplo do grupo de Jackson Barreto”, disse.
Alessandro ratificou que não há nenhum tipo de contradição da sua parte em ter declarado voto, no segundo turno, a Fábio Mitidieri. “As críticas continuam as mesmas que fiz no primeiro turno, mas o eleitor escolheu os dois para o segundo turno. O grupo que acompanha Rogério é muito complicado. O próprio Rogério tem participação definitiva para o orçamento secreto, e isso traz um prejuízo muito grande para os cidadãos”, afirmou.
No cenário nacional, o senador disse que ainda não tem nenhum posicionamento porque nenhum dos dois candidatos não o representa. Contudo, salientou que não é adepto ao voto nulo e que prefere errar pela ação.
“Lula vem toda essa carga do Petrolão e Mensalão. Bolsonaro é um desastre completo na educação, saúde. A crise econômica novamente está acontecendo e nada de combate à corrupção. Me parece que agora nessa reta final o Lula vai mostrar alguma coisa de plano econômico. Quando chegamos em 2018, eu estava na mesma situação com Haddad e Bolsonaro. Naquele momento, a decisão que tomei foi em defesa do combate à corrupção. Eu já falei que me arrependo porque não teve defesa, mas o contrário. Toda semana tem um escândalo novo estourando, já que são os mesmos artistas que estavam no espetáculo do PT. Vamos ter que fazer um somatório. São dois péssimos candidatos”, lamentou.
Prisão Roberto Jefferson
Alessandro comentou a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que aconteceu no último domingo, dia 23, no Rio de Janeiro. Segundo ele, foi uma situação inadmissível o ex-deputado receber a Polícia Federal, em sua residência, com disparos de arma de fogo e granadas.
“Contudo, a forma tranquila que os policiais foram realizar a prisão e o ambiente de absoluta confraternização entre policial e criminoso ficou parecendo que houve um teatro que saiu do controle por conta do destempero de Roberto Jefferson. Desde o dia anterior a filha já falava que a polícia iria matar o pai e que tudo estava sendo orquestrado pelo ministro Alexandre de Moraes. Houve uma ordem de prisão legítima, os policiais foram cumprir seu trabalho e não morreram por sorte porque foram atacados por um marginal”, disse.
Por fim, o parlamentar criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, após tomar conhecimento da ação de Roberto Jefferson contra a PF, disse que não tinha proximidade com o ex-deputado federal. “Ele tentou minimizar o fato e quando perdeu o controle da narrativa chamou Roberto Jefferson de bandido. Ele chegou ao ponto de dizer que não tem amizade e foto com Roberto Jefferson. O primeiro emprego de Eduardo Bolsonaro foi no gabinete de Roberto Jefferson. Esse teatro me incomoda”, finalizou.
Do Universo, com informações da Jovem Pan