Nome dos sonhos do PSD para a disputa é Eliane Aquino. Mas sem impor, partido seguirá Jackson Barreto
Por Joedson Telles
O deputado estadual Jeferson Andrade, presidente do Diretório Estadual do Partido Social Democrático (PSD), continua empenhado para filiar a ex-primeira-dama, Eliane Aquino, à legenda. O deputado avalia que será um reforço de peso para as pretensões do PSD no tocante às eleições para a Prefeitura de Aracaju, em 2016. “Já fiz o convite pessoalmente. E estamos conversando. Ela foi formada, junto com Marcelo Déda, no PT, tem apreço, mas vou tentar até o último momento. Até que ele diga ‘não’. E temos outros nomes que estamos tentando trazer também para o PSD. Queremos fortalecer mais a legenda na capital. Já somos fortes no interior, e queremos reforçar Aracaju. Queremos disputar a eleição majoritária, seja para prefeito ou vice”, disse o deputado.
O deputado salientou que não participou de muitas campanhas em Aracaju, por ter sua base eleitoral maior no interior do estado. “No Baixo do São Francisco. Por isso que estou querendo entrar mais em Aracaju, filiando pessoas que tenham raízes aqui na Grande Aracaju, para que a gente possa se capitalizar, pois sabemos da força do partido em Sergipe e no governo Dilma”, explicou o parlamentar.
Apesar do sentimento por uma candidatura própria à Prefeitura de Aracaju, Jeferson Andrade se mostra um político de grupo, e adianta que o PSD não criará problema algum com seus aliados impondo candidato para a disputa. “Não vamos impor nome algum. Queremos um nome de consenso. Um nome forte para derrotar os adversários. Queremos permanecer unidos. Não queremos estrela no grupo. Temos nomes fortes para retomarmos a Prefeitura de Aracaju”, disse.
Provocado sobre as declarações do também deputado Robson Viana, no dia 12 de março, aqui no Universo sobre a possibilidade de ser o candidato a vice numa chapa encabeçada pelo atual prefeito João Alves, Jeferson Andrade ajuizou ser cedo para qualquer opinião. “A gente nem sabe se João Alves será candidato. Ninguém parou para discutir eleição no grupo. É tudo cedo. Ninguém sabe se João vai se aliar a Jackson. Não tenho nada contra João Alves, mas acho um pouco difícil. Mas política é conversa. É ver o que o povo quer. A gente segue o governador Jackson Barreto”, disse.
Verba de subvenção
Sobre a decisão de a Assembleia Legislativa extinguir a chamada verba de subvenção, o deputado, que é primeiro secretário da Mesa Diretora daquela Casa, participou de várias conversas com os demais integrantes, e acredita que foi melhor caminho. “Já tínhamos esta questão desde a época da ex-presidente Angélica Guimarães, e Luciano quando entrou já tinha isso em mente. Sentamos primeiro à mesa, nos reunimos com os deputados, ao longo destes dois meses, e ontem sentamos para definir com o setor jurídico. Para extinguir”, disse.
O deputado explicou que a recomendação da Justiça foi no sentido de a verba não ser mais liberada no orçamento do ano passado para este ano, mas a prerrogativa de extinguir é dos 24 deputados. “Claro que conversamos com o Ministério Público e com o Poder Judiciário, e eles entenderam também que era importante acabar para que não haja mais estes vícios. Então, é bom acabar e ver em harmonia com os demais poderes como poderemos fazer alguma forma de não prejudicar as associações beneficiadas. Tem ONG que se não receber fecha. Não tem outro tipo de verba Vamos ver para fazer a melhor distribuição desta verba que é da Assembleia e não do governo”, disse.
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