O senador Eduardo Amorim (PSC) criticou as medidas provisórias do ajuste fiscal aprovadas nesta semana pelo Senado. As MPs 664/2014 e 665/214 endurecem as regras para a concessão do seguro-desemprego, do abono salarial e das pensões por morte, entre outros benefícios. Para o senador, poucas coisas são tão constrangedoras quanto o silêncio dos vencedores. “Quando um vencedor não tem ânimo moral para comemorar sua vitória, é sinal de que não combateu o bom combate”, lamentou o senador.
O senador diz considerar que o governo não permite nem mais o “descanso eterno” aos trabalhadores, porque não dá a eles a garantia de que o cônjuge ficará amparado. Entre as regras criticadas pelo senador está a carência de dois anos de casamento ou união estável e de 18 contribuições ao INSS para que a pensão seja concedida ao cônjuge. O limite de tempo para o recebimento da pensão também foi alvo de críticas.
O senador também criticou os cortes no orçamento e acusou o governo de optar pelo caminho mais fácil, mas que dificulta a vida de toda a população. No final do pronunciamento, elogiou senadores governistas que não votaram a favor das medidas, como Paulo Paim (PT-RS).
Enviado pela Agência Senado (texto e foto)