O povo e a classe política de Poço Verde estranham o silêncio adotado pelo PSC daquele município em face do indiciamento do vereador Ricardo Henrique Nogueira de Oliveira, o Galego. O vereador é acusado de fornecer “bananas de dinamite” para uma quadrilha que explodia cashs bancários no Interior do Estado.
O Galego foi denunciado no dia 27 de julho, hà quase 15 dias, teve a prisão preventiva pedida e até hoje o presidente da Executiva Municipal do PSC de Poço Verde, Everaldo Iggor Santana de Oliveira, não o expulsou ou sequer emitiu qualquer nota sobre o paradeiro dele, que está foragido e em lugar desconhecido.
Neste ano, Galego pediu licença da Câmara Municipal nos meses de março e abril, alegando problema pessoal a resolver. Voltou em primeiro de maio e em julho, no recesso do legislativo, o nome dele apareceu no centro deste escândalo.
A Presidência da Câmara de Poço Verde acompanha o caso com apreensão, mas diz que só pode adotar qualquer medida política ou jurídica contra o vereador denunciado quando foi solicitada.
” Não tivemos nenhuma denúncia oferecida ainda para abrirmos os procedimentos, para constituirmos uma comissão especial que tratará do caso. E quando isso acontecer, ele terá direito a defesa como é ressalvado na nossa constituição”, diz o presidente Pedro Rodrigues.
Mas há estranhamento, também quanto à falta de posicionamento da OAB/SE, posto que Galego é também um advogado.
Por Jozailto Lima