Aprender desde cedo sobre direitos e deveres do consumidor. Esse é o objetivo do Projeto ‘Procon vai às escolas’, da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec). A ação contempla as escolas da rede municipal de ensino da capital e é desenvolvida pela Coordenadoria de Educação e Pesquisa do Procon Municipal. São desenvolvidas palestras com recursos lúdicos, exibição de vídeos voltados para o público infantil, além de promover interação entre as crianças.
O projeto integra o calendário de ações do setor de Educação e Pesquisa do órgão e ocorre todos os meses. Uma equipe composta por quatro pessoas visitas escolas com o intuito de levar conhecimento para educação básica de ensino. “Só no mês de abril, foram visitadas 24 escolas. A nossa meta é de que até novembro todas as escolas da rede municipal de Aracaju recebam nossa visita. Queremos disseminar informação para que todos os cidadãos tenham assegurados os seus direitos e deveres. Quanto mais cedo as pessoas tiverem consciência, melhor”, colocou a coordenadora de Educação e Pesquisa do Procon Municipal, Grazielle Rodrigues.
As visitas também podem ser feitas a escolas particulares de Aracaju. O contato pode ser feito através dos números 151 ou (79) 98106-9866. “A iniciativa é muito louvável, pois desperta nas crianças essa consciência dos direitos e deveres de cada pessoa. Ficamos felizes com essa oportunidade. Acho que todas as escolas poderiam proporcionar aos alunos um momento como esse”, afirmou a professora da rede municipal de ensino da capital, Laurinete Conceição Santos.
Para a diretora adjunta da Escola Municipal Presidente Vargas, situada no bairro Siqueira Campos, o projeto também envolve as famílias dos alunos nesse processo de conhecimento e empoderamento. “Eu acho viável esse contato com o Procon, pois todos nós aprendemos. O interessante também é que eles quando saírem daqui vão passar os ensinamentos para os pais. Muitos deles acompanham os pais em uma compra e tem pais também que trabalham com vendas. Então, eles vão dar a contribuição deles”, explicou.
Marcos Guilherme Santos Silva, de apenas 6 anos de idade, aprendeu direitinho os ensinamentos da equipe do Procon Municipal. “Hoje eu sei como me comportar diante das coisas. A mulher do Procon disse que a gente deve olhar o produto e ver a validade dele. Devemos também guardar a nota fiscal de tudo o que a gente comprar porque pode precisar depois”, disse.
William do Nascimento Caetano, 11 anos de idade, também teve a oportunidade de conferir a uma palestra do Procon e pode compartilhar uma experiência que passou com a família. “Minha mãe comprou um videogame portátil no aplicativo do Japão e demorou a chegar. Quando chegou, veio faltando o carregador. Só vieram duas películas que a gente solicitou. Eu fiquei triste porque era para eu e minha irmã jogarmos juntos os jogos que nos gostávamos. Naquele dia, a gente não denunciou ao Procon, pois a gente não sabia”, contou.
Enviado pela assessoria