Por Joedson Telles
O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique de Carvalho (PDT), ao comentar uma matéria veiculada no Jornal Cinform, envolvendo seu nome de forma negativa, denunciou, na manhã desta segunda-feira 31, que há em Sergipe um movimento em setores da mídia para desmoralizar os políticos. “Pensem duas vezes antes de entrar na política. O movimento que existe, hoje, em setores, não é toda a imprensa, evidentemente, é o movimento para desmoralizar os homens públicos. Para jogar todo mundo na lama”, disse Fábio Henrique, assegurando que a matéria do Cinform, edição desta semana, que traz uma foto sua e a indagação “a casa caiu?” é o que o jargão jornalístico define como “matéria esquentada”. Ou seja, quando um veículo de comunicação destaca uma notícia velha com interesses políticos.
“É uma matéria requentada. Uma manchete sensacionalista, que não merece o respeito das pessoas. O assunto está no Judiciário sendo acompanhado pelo Poder Judiciário e o município de Socorro sequer foi ouvido porque não é parte desta ação. Mas o jornal coloca a foto do prefeito com a interrogação ‘a casa caiu?’, que é uma linguagem policialesca para que a pessoa que pegar o jornal dizer: ‘Fábio Henrique foi pego roubando, foi preso’. Alguma coisa deste tipo. Uma manchete absurda. Criminosa, que será objeto de ação do Poder Judiciário. Não discuto o teor da matéria. O trabalho jornalístico, mas discuto colocar uma manchete como este como se o prefeito estivesse vendendo terreno a quem quer que seja”, disse Fábio Henrique.
O prefeito explicou que a Prefeitura de Socorro fez a doação de dois terrenos – um ao Sindicato dos Agentes de Saúde e Endemias e outro ao Sindicato dos Radialistas -, mas, como houve denúncia contra o Sindicato da Saúde, o município recebeu a recomendação do Ministério Público para que cancelasse a doação, e o fez imediatamente. “Mandamos um Projeto de Lei à Câmara de Vereadores revogando as duas doações. Acabou qualquer participação do município nesta questão. Inclusive os dois terrenos foram devolvidos ao Estado. Isso é o que existe. Nunca fui ouvido. O município também nunca foi ouvido por não sermos partes”, disse Fábio Henrique.
Com informações da 103 FM