Na tarde da última quarta-feira, dia 22, a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, participou de uma reunião fechada com a direção do Hospital de Cirurgia (HC), para tentar solucionar definitivamente os problemas que impedem a plena oferta dos serviços na instituição filantrópica.
O encontro foi promovido pelo presidente do Hospital Santa Izabel, José Carlos Pinheiro, sensibilizado com a situação de divergência entre os dois órgãos, para que toda a situação fosse resolvida. “Juntamente com minha equipe de gestores, e com a presença do Dr. Carlos Pinheiro, conversamos com a direção do HC para buscar um entendimento comum. Foi mais uma tentativa, entre tantas outras que fizemos esse ano, pois temos a consciência de que a população não pode continuar sendo prejudicada pela ausência desses serviços”, relatou Waneska.
Ao final da conversa, foi marcada uma outra reunião fechada com o HC para o dia seguinte, 23, na sede da Secretaria Municipal de Aracaju (SMS), onde seria feito um encontro de contas pelas comissões das duas entidades. “Porém, isso nunca chegou a acontecer. Novamente sofremos uma quebra de acordo, uma vez que o representante do HC não honrou com o compromisso firmado conosco. Chegamos até a propor o pagamento da rubrica de outubro durante essa primeira reunião, o que não foi aceito por eles. Desde o início da nossa gestão, temos procurado manter o diálogo aberto, sempre mostrando nossas contas e dificuldades de forma transparente. A maior prova disso foi o apoio que recebemos do próprio gestor do Santa Izabel, que fez questão de tentar nos ajudar a encontrar uma solução viável para os problemas do Cirurgia. É realmente uma pena constatar que, mesmo diante da desassistência sofrida pela população aracajuana, a equipe de gestores do HC, sob comando do Dr. Milton Santana, não tenha se sensibilizado para fazer o mínimo, que é honrar com aquilo que diz”, lamentou a secretária.
Além disso, Waneska Barboza relembra ainda que todas as negociações sempre foram feitas internamente, sem a necessidade de envolver a mídia ou causar o desgaste dos usuários da Saúde Pública da Capital. “Mas isso mudou quando foi feita a tentativa de criminalizar a minha pessoa através de um Boletim de Ocorrência. Diante dessa atitude antiética do HC, resolvemos convocar toda imprensa para mostrar a realidade dos fatos, revelando as cópias do contrato e de todas as notas fiscais que comprovam que pagamos mais de R$ 45 milhões ao Cirurgia somente este ano”, enfatizou.