O deputado estadual Paulinho Filho (PTdoB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe para defender que o governo do Estado, através da Secretaria da Saúde, faça um investimento que garanta a construção de uma Maternidade Pública no município de Tobias Barreto.
Paulinho explicou que tem conversado com alguns amigos de Tobias Barreto e que esta é uma reivindicação da população. “Existe um abaixo-assinado sendo elaborado. Queremos apelar para agendar uma audiência com a Secretaria de Saúde para levar essa reivindicação do povo de Tobias ao governo do Estado. Eles querem uma Maternidade Pública funcionando lá. Tobias é um polo para toda aquela região. Maternidades próximas só em Estância e Lagarto, que ficam superlotadas”, comentou o deputado.
Paulinho Filho disse que esta é uma reivindicação de vários segmentos, em especial, da classe política de Tobias Barreto. “O prefeito de lá é do Partido dos Trabalhadores e está somado. É uma reivindicação do povo! Peço ao líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), que ele possa intermediar essa audiência com a secretária de Saúde e, depois, com o governador. Que recebam uma comissão da população, da classe política e até do Judiciário de Tobias Barreto”.
Em aparte, o deputado Gilson Andrade (PTC) explicou que para existir uma Maternidade Pública é necessário apenas dois obstetras, um neonatologista e um anestesista. “Sem esse quadro mínimo, a maternidade não obtém a condição de funcionamento. O que existia deixou de funcionar ou de existir”.
O também deputado Augusto Bezerra (DEM) disse que “eu tenho um requerimento tramitando na Casa pedindo um obstetra para o município. Estou aguardando uma posição do governador sobre o reconhecimento da região do Vale do Rio Real, que engloba os municípios de Tobias Barreto, Tomar do Geru, Cristinápolis, Itabaianinha e Poço Verde. Com a criação desta região, o Hospital de Tobias passa a ser regional e vai necessitar de uma maternidade. A delegacia, por exemplo, também será regional. Não vai se precisar sair de Tobias para Lagarto para dar queixa. Até para a Educação será positiva porque a região terá uma DER (Diretoria Regional de Educação) exclusiva”.
Por Habacuque Villacorte, da Agência Alese