Maria explica que, se vencesse a eleição, deixaria o Senado aos 88 anos
Nesta segunda-feira, dia 8, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) voltou a assegurar que não disputará as eleições 2022. A senadora justificou o peso da idade para não e tentar ser reeleita para o quarto mandato. “Esse ano, vou fazer 80 anos. Se eu me candidatasse e lograsse êxito, seriam mais oito anos no Senado; ou seja, encerraria a carreira aos 88 anos. Não vou fazer isso. Cumprirei o meu terceiro mandato, que vai até 31 de janeiro de 2023”, disse, ao ser entrevistada na FM Jornal.
Maria, adiantou, no entanto, que não abandonará a política. “Participarei da política, mas não como candidata a nada. Preciso descansar”, assegurou. Questionada sobre a possibilidade de um dos filhos sucedê-la, a senadora foi enfática: “a única que gosta de política é Aninha (a jornalista Ana Alves). Os outros querem ver o cão, mas não querem saber de política”, disse.
Coronavírus
Maria destacou também, durante a entrevista, a necessidade de liberar a vacina contra o coronavírus, o quanto antes, para que mais pessoas sejam imunizadas. “Isso é urgente. É preciso haver um planejamento rigoroso, porque a vacinação é a única forma de nos libertar dessa doença que é terrível”, disse a senadora.
Maria defendeu que os idosos que estão asilados sejam atendidos prioritariamente. “Esperamos que a vacina chegue para todos e que o bom senso nessa distribuição prevaleça”, disse a democrata que, ao longo da pandemia, garantiu vultosas quantias de recursos para que gestores sergipanos pudessem adotar ações de enfrentamento à Covid-19. “O vírus continua ativo, infectando e matando gente por todo o mundo”, observou.
Sem banheiros
A senadora, também, foi questionada sobre o estudo inédito feito pelo seu gabinete, em Brasília, sobre habitação e saúde pública no Estado de Sergipe, segundo o qual o Estado tem 20% de lares sem sanitários. “Esse é um trabalho que estamos fazendo em vários municípios sergipanos, há cerca de dois anos. Isso tem nos ajudado na hora de fazermos a destinação de recursos e investimentos”, disse.
Ela citou como exemplo o caso de Estância, onde 548 residências não têm sanitário internamente. “Mostrei esses números aos prefeitos para que possam fazer um esforço e mudar essa realidade. Sem moradia adequada, não há saúde pública”, afirmou a democrata por Sergipe.