Agamenon: redução para 10 anos
O vereador Agamenon Sobral (PP) voltou a usar a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para falar sobre Projeto de Lei (PL) que tramita no Congresso Nacional que reduz a maioridade penal. Para o parlamentar, essa redução deve, sim, ser feita para que a população não continue refém de adolescentes infratores que se “encostam” no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para cometerem crimes.
Agamenon usou como exemplo o fato ocorrido em Sergipe, no qual um adolescente agrediu a diretora de uma escola estadual. O vereador leu matéria de um jornal da Capital, no qual trouxe informações sobre o tema. Após ler a matéria, “Justiça decide destino de estudante que agrediu professora”, Agamenon aproveitou para falar que o adolescente queria média a qualquer custo e, como não conseguiu, acabou agredindo a diretora.
“Ele tem é que estar na penitenciária. Quem quiser que defenda e que seja contra a maioridade penal. Para mim, a redução tem que ser é para 10 anos. 16 anos já é um bandido adulto e lugar de bandido é na cadeia ou no cemitério”, desabafou Agamenon criticando a postura do Partido dos Trabalhadores (PT), que é contrário a redução.
De acordo com Agamenon, o PT quer defender que não pode diminuir a idade, mesmo com diversos casos de violência envolvendo adolescentes em todo o País. “Ou o País toma um rumou ou vai ser difícil saber aonde vai chegar. Se ele fez isso uma vez, faz duas, três e tantas outras que forem necessário”, assegurou.
Agamenon ressaltou que um dos grandes responsáveis pelos constantes casos de violência envolvendo essa faixa etária é a má qualidade da Educação. “Vamos analisar friamente a escola pública hoje. A qualidade dos professores está na lama. Digo isso desde quando assumi o mandato como vereador, e o grande responsável é o Sindicato dos Professores da Escola Pública de Sergipe (Sintese)”, disse.
Para Agamenon, “o Sintese é um comitê eleitoral criado, exclusivamente, para fazer política e acabou com o ensino público, pois não luta por qualidade na Educação. Prova disso foi que o governo pagou o salário integralmente e, mesmo assim, fez greve e o aluno revoltado com tanto desrespeito por parte dos professores, porque sabe que não existe mais final de ano letivo, acaba cometendo atos de violência”, completou.
Saúde
inda em seu pronunciamento, o vereador Agamenon Sobral chamou a atenção do secretário Municipal da Saúde, Luciano Paz. “Quero dizer ao secretário que a médica Denise, do posto de saúde do Santos Dumont, continua enganando o povo. Ela trabalha em dois locais, mas tem contrato de 40h para trabalhar os dois turnos, no entanto, pela tarde, ela não vai. Vai dar expediente em outro local. O povo merecer uma saúde de qualidade. Esses profissionais são pagos e têm que cumprir com a sua obrigação”, frisou.
