“Possuímos a experiência de quem fez, a vontade de quem quer fazer mais”, diz
Por Joedson Telles
Pré-candidato a deputado estadual, o advogado Jorginho Araújo, afirma, nesta entrevista que concede ao Universo, nesta segunda-feira, dia 1º, que, nestas eleições, o PSD tem, de início, o dever de demonstrar os avanços da gestão Belivaldo Chagas, como forma de prestação de contas à sociedade sergipana. “Por outro lado, iremos com transparência e humildade demonstrar que os desafios se renovam a cada avanço: possuímos a experiência de quem fez, a vontade de quem quer fazer mais, estando preparados com propostas exequíveis para os desafios que se apresentam como o desemprego, a geração de renda das famílias, o desenvolvimento do turismo e avanços sempre necessários em serviços básicos/primordiais como educação e saúde”, diz Jorginho.
A sua pré-candidatura a deputado estadual está consolidada?
Mais do que nunca. Minha pré-candidatura surge da vontade de poder trabalhar e imprimir um pouco do que aprendi em minha trajetória na administração pública, desta vez em um cargo eletivo. Não vejo a política como profissão, mas sim como missão e vocação. Uma oportunidade de fazer mais por mais gente. Me sinto preparado e inquieto, pois a caminhada só reforçou em mim a necessidade de levar ao debate público a busca de propostas para as dificuldades pelas quais passa a nossa gente.
Como tem sido a construção deste projeto?
O projeto dessa pré-candidatura não é somente meu, mas sim uma ideia coletiva, que tomou forma ao longo dos últimos dois anos, com o incentivo e a somação de diversos amigos e amigas de todos os cantos do nosso Estado.
Aprendi a fazer política com lealdade, humildade, somando esforços, compartilhando ideais, e me fazendo presente. Por isso a construção desse projeto tem sido uma caminhada diária por Sergipe, dialogando, conhecendo ainda mais as realidades locais e estudando formas de como um mandato pode contribuir com o desenvolvimento do nosso estado.
Como avalia o atual cenário político de Sergipe?
Sempre muito dinâmico, como é esperado em um ano eleitoral. Embora, para os pré-candidatos, os projetos individuais tenham começado há algum tempo, para a população em geral, agora é a hora de ficar mais atento aos postulantes e propostas que serão colocadas pelas diversas pré-candidaturas. É importante ressaltar que, embora eu já tenha escolhido com quem vou caminhar, fico satisfeito em ver um número significativo de pré-candidaturas aos mais diversos cargos. Essa pluralidade só fortalece nossa democracia e dá um respaldo maior aos eleitos: de todas as propostas, a que mais encher de esperança o povo sergipano, será a escolhida.
A pré-candidatura de Fábio Mitidieri ao Governo do Estado está dentro das suas expectativas?
Fábio é, antes de mais nada, um amigo por quem tenho um carinho pessoal, mas sobretudo uma referência na vida pública. Íntegro, competente e disciplinado, tem uma capacidade incrível em ouvir, ponderar e, imediatamente, agir. Já em relação a sua pré-campanha, entendo que o momento é, acima de tudo, de dialogar com os sergipanos, demonstrando as soluções que nosso agrupamento, após as plenárias feitas por todo o Estado, identificou alguns dos desafios atuais de Sergipe a serem enfrentados. E nisso, tenho certeza que ele será bem-sucedido: é um gestor competente, com a capacidade de diálogo e articulação de um verdadeiro líder político.
O que Sergipe pode esperar desse projeto encabeçado pelo PSD?
Nosso partido tem, de início, o dever de demonstrar os avanços que foram promovidos no período em que esteve à frente do Governo do Estado, na gestão do Governador Belivaldo Chagas, como forma de prestação de contas à sociedade sergipana. Por outro lado, iremos com transparência e humildade demonstrar que os desafios se renovam a cada avanço: possuímos a experiência de quem fez, a vontade de quem quer fazer mais, estando preparados com propostas exequíveis para os desafios que se apresentam como o desemprego, a geração de renda das famílias, o desenvolvimento do turismo e avanços sempre necessários em serviços básicos/primordiais como educação e saúde.
A oposição aposta no desgaste de um grupo que está no poder desde 2006, quando o saudoso Marcelo Déda chegou ao Governo do Estado. Há este desgaste, ao ponto de favorecer um projeto de oposição?
Acredito que essa é uma análise rasa da nossa proposta política para Sergipe. Nosso agrupamento foi, em diversos períodos reforçado e oxigenado com novos nomes e lideranças, sempre em atenção aos mesmos ideais progressistas. Da mesma forma, norteados sobretudo pelo consenso e pluralidade de ideias, foram neste grupo, ao longo dos anos, gestadas várias lideranças, a exemplo do próprio Fábio, nunca antes candidato a um cargo majoritário. Essa capacidade de dar espaço a uma nova geração política, junto à uma base sólida, capilarizada, e conectada ao sergipano são parte da fórmula, que a meu ver, levou e levará nosso agrupamento a obter êxito nas urnas.
Os adversários não são justos quando analisam, por exemplo, a gestão do governador Belivaldo Chagas?
Como democrata, acredito que cada um é livre para fazer sua leitura sobre uma gestão executiva. É certo que, durante o período eleitoral, as críticas dos oposicionistas afloram, somados a novas análises que chegam a causar espanto, haja vista que semanas antes, os elogios eram frequentes à gestão do atual governador. Ultrapassada essa peculiaridade, considero bastante exitosa a gestão do governador Belivaldo Chagas, e não tenho dúvidas que o reconhecimento merecido virá, mesmo daqueles que não querem enxergar as diversas ações positivas de seu governo, como o necessário e benéfico saneamento das contas públicas, a regularização do pagamento dos salários dos servidores, a recuperação de boa parte da malha viária do Estado, entre outras. Naturalmente, a atividade governamental nunca termina: a cada desafio superado, novas demandas surgem. Belivaldo elevou o nível de gestão do nosso Estado, e tenho plena confiança na capacidade de Fábio de fazer Sergipe avançar.
