Por Joedson Telles
O internauta já deve ter percebido que este espaço não censura nenhum dos candidatos a prefeito de Aracaju, envolvidos no processo eleitoral 2016. No entanto, evidente que, como eleitor, o jornalista que assina este texto não apenas tem a sua preferência como irá dividir o segredo com as urnas em breve.
Aliás, dos nomes colocados, descarte-se, de pronto, a incompetência e o radicalismo que nunca levam a nada, e chega-se bem próximo de quem, de fato, tem chance de conquistar este voto.
Aracaju não precisa de político arrogante. De gente prometendo o que não fará ou agredindo adversário. Falando besteiras. Só faltando sair no murro, para tentar persuadir que é o “bom” e o outro não presta.
Já não soa mais notícia quem está com quem. Quem é contra quem. E aí reside a exceção da regra: este espaço é aberto a todos, mas para tratar de Aracaju. Lixo? Pode bater em outra porta. Não soma.
Também não soa notícia que Aracaju tem graves problemas. Saúde, insegurança, educação, trânsito, desemprego, praças ruas e avenidas gritando por manutenção iniciam a grande lista. Quem quer ser prefeito não pode colocar isso em segundo plano.
Por sua vez, o eleitor não pode nem sonhar se permitindo ao luxo de assistir ao tempo que precisa ser usado para se pensar soluções concretas e executáveis para tais problemas sendo usado para propagação de agressões, baixarias, calúnias, mentiras, afrontas… Chega. Esta velha política precisa ser sepultada. Quem apela para este tipo de coisa já deixa evidente as piores das intenções. A política precisa ser feita com honestidade, inteligência e respeito.
Decidirei por este caminho, buscando o mais preparado e ético para o que se apresenta no momento pedindo soluções. E aconselho o eleitor fazer o mesmo. Analisar quem está pensando em Aracaju de verdade e quem se enquadra neste perfil cínico e nocivo a espelhar que só pensa em comandar o orçamento da capital, garantindo benefícios para si e para o seu timinho conhecido à custa do contribuinte.
O momento de descartar quem pensa com tamanha desfaçatez é este. Entender que um sorriso nem sempre é sinal de carinho, que pode atestar o grau de descaramento com o qual se enxerga a coisa pública, o próprio eleitor é pré-requisito para se ir à urna. A ocasião obriga a reflexão. Votou errado, longos quatro anos jogados no lixo. O choro nunca voltou o tempo.
P.S. A dica é velha, mas, paradoxalmente, atual: “Diga-me com quem andas e te direi quem és”.