Por Joedson Telles
Recentemente numa mesa de bar, figurantes políticos comentavam, e, ao mesmo tempo, se enojavam com a notícia que um prestador de serviço sujo bem conhecido no meio político estaria pretenso a procurar um empresário muito ligado à política para fazer a chamada média. Apostando numa vitória do grupo do qual o empresário é forte protagonista, o serviçal tentaria persuadi-lo que hoje é pago para desgastar adversários do patrão, mas age “como profissional”. Não teria, portanto, nada de pessoal contra ninguém… Preguiça de trabalhar e opção por ganhar a vida sempre mamando? Vislumbra novos espaços? Quer fazer a ponte entre o atual patrão e o futuro, neste caso apostando numa aproximação dos dois? São indagações e indagações. Para concluir: seria uma tentativa de mudar de lado, inclusive agourando o grupo que ocupa, hoje, o Palácio do Governo? Neste caso, aquela velha frase: quando o navio emite os primeiros sinais que vai afundar, os ratos são os primeiros a pular fora?