Por Joedson Telles
Parece que quase todos os aracajuanos – ou residentes nesta apaixonante capital – concordam com uma tese: não basta ao prefeito de Aracaju, João Alves Filho, se preocupar com estacionamentos e transporte público. Faz bem em pensar nisso, evidente. Mas uma política educativa que, de fato, aponte resultados positivos também é imprescindível.
Infelizmente, gestões anteriores até tentaram, mas não mudaram muita coisa. O trânsito de Aracaju continua caótico. Não há policiamento para frear tantas irresponsabilidades ao volante. Não há respeito às regras. Tem gente que dirige com a lógica estúpida que, desde que não atropele ninguém e não colida o veículo, tudo é permitido. E nada mais merece respeito. O pior é que, como sempre, acaba sobrando para as pessoas de bem, que, responsáveis, precisam dirigir seus veículos e os alheios, para evitar acidentes. A coisa é tão flagrante que a sensação que se tem é que quem pode fazer alguma coisa sempre joga a toalha.
Note-se que mesmo tendo fama de durão, o ex-superintende do então prefeito Edvaldo Nogueira, Antônio Samarone, não conseguiu resolver o problema. Fez um bom trabalho, façamos justiça. Mas os condutores insensatos ainda estão por aí de rolé.
Para fechar o pacote, some-se à irresponsabilidade o fato de em Aracaju vivermos a sensação que a qualquer hora do dia estamos no chamado horário de pico. Haja veículos nas ruas. Sair de casa dirigindo, realmente, é um desprazer – mesmo de posse de uma máquina invejável.