Por Joedson Telles
“Jesus passava por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos? Jesus respondeu: Esforcem-se por entrar pela porta estreita! Pois eu afirmo a vocês que muitos procurarão entrar, mas não conseguirão. Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vocês, do lado de fora, começarem a bater, dizendo: ‘Senhor, abra a porta para nós’, ele responderá: ‘Não sei de onde vocês são'” Lucas 13:22-25 (NAA).
A salvação é totalmente pela graça de Deus. Foi uma expiação voluntária de Cristo Jesus pela remissão dos pecados dos seus, que, assim, são justificados diante de Deus (Romanos 3: 24). Uma obra completa da Trindade. É o que os teólogos definem como monergismo.
Ao homem cabe apenas ter fé em Jesus Cristo ressuscitado; e, mesmo assim, essa fé vem do Senhor. Entretanto, os salvos se arrependem dos pecados e praticam as boas obras por amor, deleite, respeito, gratidão.
“Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:8-10). Ou seja, a salvação não é resultado das boas obras. As boas obras que são frutos vistos na vida dos que são salvos pela graça.
Jesus, ao exortar o esforço para “entrar pela porta estreita”, está confirmando aquilo que o verdadeiro crente – o que busca uma vida piedosa, o senhorio de Jesus – sabe na própria pele: ser cristão não é sinônimo de viver sem problemas. Não neste mundo. A vida cristã não é um constante lazer entre familiares e amigos (João 16:33). O crente sempre tem a sua fé testada nas provações – como ouro no fogo. “O caminho é estreito”. Exige “esforço”.
Por outro lado, como lê-se em Mateus 7:13, “… larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela”. São estes que encontrarão a porta estreita fechada pelo dono da casa.
Mais que lamentável, é desesperador saber que “muitos” abraçam o mundo e dão de ombros ao sacrifício salvífico de Jesus na cruz. Também negligenciam a Bíblia, não reconhecem a ímpar glória de Deus e acham que podem viver sem o Espírito Santo. Argumentam que inferno é coisa da cabeça de crente fanático. Por fim, nutrem a “certeza” que, independente da vida que se leva, o céu junto de Deus é o destino de todos.
Pura ilusão. O inferno existe. (Mateus 18:9). O pecado condena; e só Jesus tem o poder de cancelá-lo. Com crucificação vicária e triunfantes ressureição e ascensão, Ele sepultou a morte e salvou seu povo, para glória de Deus Pai.
