Por Joedson Telles
“Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão” – Apocalipse 22: 3 (NVI).
Lemos no livro de Jó uma verdade incontestável: “o homem nasce para as dificuldades tão certamente como as fagulhas voam para cima”. É bíblico.
Qualquer pessoa honesta admite a inquietude do coração frente a situações sobre as quais não tem domínio. Sofrimento é palavra chave, neste mundo. Uns mais outros menos – depende do ângulo do observador -, mas todos enfrentamos tentações e provações.
O pecado está no DNA do mundo. Não surpreende, portanto, que a vida se desenrole numa espécie de esgoto humano. Mentira, imoralidade, corrupção, egoísmo, frieza, violência, desrespeito, ingratidão… A lista é grande. Temos PhD em maldade.
Palavras como amor, empatia, misericórdia, compaixão, bondade, gratidão, generosidade… A lista também é grande, e soa a exceção da regra. São vocábulos “para crente fanático”. Isso mesmo: fanático. O crente moderno, muitas vezes, não diverge muito dos filhos do mundo. Ventila que tem Jesus e “está tudo certo”. “Pode pecar sem problema”. Engano: a fé sem obras é falecida (Tiago 2: 17).
Entretanto, em vez de jogar a toalha, se rendendo a um mundo caótico, meditemos em Apocalipse 22: 3. Assim como em outros textos das Escrituras, a Palavra de Deus transborda esperança. Os que apostam no Cristo ressuscitado, que venceu a morte na sua morte, vislumbram novos céus e nova terra. Não entram em pânico. Tampouco se somam ao caos.
O crente verdadeiro enfrenta o mal deste mundo sabendo que a morte é certa, mas há ressureição. A volta de Jesus Cristo é fato irrefutável. A esperança na promessa bíblica de viver eternamente sem, absolutamente, nenhum problema assegura a paz no coração, já agora.
“… sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2 Timóteo 1: 12).
Estar com o Deus e servi-lo por toda a eternidade no Seu reino perfeito, onde não existe um só segundo de sofrimento, é a certeza que alimenta a alma. Em Cristo, o discípulo permuta todos os problemas pela presença santa de Deus – e vive como Seu filho para a Sua glória eternamente. Nada se compara.