Na última quinta-feira, dia 17, os vereadores de Aracaju atenderam à convocação para uma sessão extraordinária na Câmara Municipal. Em pauta, 17 projetos de lei do Poder Executivo e três do Legislativo. “Não concordo com essa convocação. Não há urgência em nenhum desses projetos apresentados, portanto, poderiam esperar para colocar em apreciação na volta do recesso. Dessa forma, poderíamos avaliar como é preciso, com responsabilidade. Ninguém consegue avaliar 20 Pls em menos de 48 horas”, disse o vereador Lucas Aribé (PSB) ao chegar à Câmara Municipal.
No início da sessão foi solicitado a exclusão do Grande e do Pequeno Expediente do dia para que a votação fosse adiantada, o que acabou revoltando a bancada de oposição, formada por Lucas, Lucimara Passos (PCdoB), Emmanuel Nascimento e Emerson Ferreira (PT), que se retiraram do plenário.
“Retiramos a bancada por entender que não há como participar de uma sessão em que nos foi tirado o direito de falar. Já não analisamos os projetos como deveríamos fazer por falta de tempo e ainda nos tiram o direito à fala”, destacou Aribé.
Os 20 projetos foram apreciados, votados e aprovados por unanimidade pela bancada de situação em uma hora e 30 minutos. “Entre esses projetos aprovados, há o que trata da criação de mais 30 cargos para a Fundat, sobre o IPTU, e, o mais importante de todos, sobre as edificações na cidade de Aracaju. Assunto do Plano Diretor, que até então, não foi discutido na Câmara de Aracaju”, ressaltou Lucas.
“O Poder Legislativo não pode ser subserviente ao Executivo. Temos que trabalhar em conjunto, mas independente. O que não ocorre atualmente. Para que as demandas do Executivo sejam atendidas, muitas vezes, até o Regimento Interno desta Casa é desrespeitado”, relatou o vereador.
Enviado pela assessoria do parlamentar
