Por Joedson Telles
“Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” Lucas 2: 7 (NAA).
O nascimento do senhor Jesus Cristo foi o maior milagre do mundo. O filho de Deus, o Deus filho, desceu a este mundo em forma de homem para revelar o próprio Deus. A maior prova que Deus cumpre suas promessas.
Engana-se, todavia, quem pensa que a vida de Jesus teve início neste milagre ímpar. As Escrituras não permitem quaisquer dúvidas sobre a sua eternidade. “No princípio era o verbo…”, lê-se em João 1: 1, por exemplo.
Entretanto, mesmo com a glória de ser eterno, Jesus veio ao mundo de forma humilde. Deus não escolheu uma mulher abastada e destacada na ótica mundana para fazer parte do seus propósitos, mas Maria com sua fé e simplicidade. Tampouco optou por um palácio com suas mordomias. Jesus nasceu num cocho usado para alimentar animais, em Belém, confirmando, assim, que o Messias seria da linhagem de Davi.
O local do nascimento de Jesus, aliás, é um 3 x 4 da vida simples que ele levou na terra – e que deixou como lição. “As raposas têm as suas tocas e as aves do céu têm os seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8: 20).
O desprezo de Deus pelos bens materiais espelhado em Jesus mostra, entre outras coisas, que o seu foco estava – e está – em salvar o homem dos seus pecados. Ensinar que as coisas invisíveis são bem mais valiosas. Estar em Cristo é o maior galardão.
Somos peregrinos neste mundo. “… tendo sustento e com que nos vestir, estejamos com isso satisfeitos”, observa o apóstolo Paulo (1 Timóteo 6:8). Nada parecido com a teologia da prosperidade velada em muitas igrejas, nos dias atuais.
Jesus sempre teve a percepção que um mundo mergulhado nas trevas – no mal do pecado e na ignorância de como resolver esta equação nociva – não consegue se salvar; e precisa do salvador. Assim, pela graça, ele desembarcou como a luz do mundo. A esperança. O único capaz de reconciliar o homem pecador, mas arrependido com o Deus santo e glorioso.
“A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1:5). Isso é salvação pela graça. Isso é o amor de Deus pelos seus eleitos. Isso é Natal; qualquer coisa diferente serve apenas para iludir pessoas e movimentar a economia.