Promotora do Ministério Público de Sergipe, Euza Missano, confirmou, na manhã desta terça-feira 12, na Ilha FM, que o MP acompanha de perto todos os detalhes do rompimento da Adutora do São Francisco e os danos causados à população, e não aceitará apenas desculpas: quer saber de quem é a responsabilidade pelos estragos provocados, possivelmente, pela falta de manutenção.
O MP também almeja atestar se há qualidade na água que está sendo levada às pessoas em carros pipas para o consumo humano ou se o líquido serve apenas para ser usado em jardinagem, colocando, assim, a saúde da população em xeque.
“Há uma preocupação muito grande do MP. Então, o procedimento foi instaurado para que possamos fazer esta apuração. A questão do revezamento também. Toda a parte de logística para abastecer os bairros. Não sei se há possibilidade técnica para se fazer essa logística de revezamento para que outros bairros sejam abastecidos”, disse a promotora, baseada num estudo que o MP fez, há cinco anos, na estação de tratamento de água da Deso. O MP discutirá o tema – e as condições de uso da ponte – com a Deso, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.