O vereador Dr. Manuel Marcos (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quinta-feira, 29, para destacar a atuação parlamentar fora do Plenário. “Não se sustenta mandato sentado em poltronas e tomando cafezinho. A ação não é apenas no parlamento. O desempenho deve acontecer em qualquer rincão da cidade”, avalia.
Ele relata que diariamente exerce e busca o equilíbrio entre as atividades que norteiam suas atribuições: a medicina e a vereança. “Ontem me acordei às quatro horas da manhã para fazer uma cirurgia de urgência no Hospital Santa Isabel, basta olhar nos anais da unidade. Ainda tive que buscar um anestesista em casa porque ele estava sem carro. Todo esse esforço para atender uma pessoa que estava correndo risco de morte. Situações como esta fazem parte do meu cotidiano e busco, na medida do possível, atender as demandas da sociedade e as do parlamento. Sempre levo blazer para após as cirurgias vim ao plenário exercer minha função no modus institucional”, explica.
No ensejo da ocasião, Zezinho do Bugio (PTB) endossa que “o vereador Dr. Manuel Marcos sempre está solícito tanto aos nossos pedidos quanto aos do cidadão. Sem se expor nem contrapor os colegas do parlamento”. A vereadora Emília Correia (Patriota) reconhece a função social do trabalho desempenhado pelo médico. “Nada macula a sua imagem porque o senhor tem uma presença forte como profissional médico, vereador e pessoa humana”, enaltece.
Em soma, Palhaço Soneca (Cidadania) acrescenta que “na hora que a população sente a dor, ela bate logo na porta do vereador. Daí a importância em manter a proximidade com os membros da comunidade”. Já o vereador Isac (PCdoB) rememora o episódio em que a Casa Legislativa precisou cumprir o Regimento Interno e encerrar precocemente a sessão por falta de quórum. “Nós somos reféns de um regimento que não ajuda o encaminhar. Se não mudar, só nos resta sofrer as penalidades do senso comum”, opina.
Em contraponto, Elber Batalha (PSB) declara que “é normal que isto aconteça, porém, não é o ideal. Não deve acontecer e precisamos nos organizar melhor. Todos temos nossas atribulações, trabalhos externos fazem parte da dinâmica, contudo, devemos nos vigiar”, finaliza.
Por Lucivânia Pereira