Empresario define sindicato como retrogrado e afirma: “se fechou para pauta salarial”
Por Leonardo Teles
Nesta quinta-feira, dia 03, o empresário Milton Andrade (NOVO) fez duras críticas ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), por realizar, esta semana, dois dias de paralisações (02 e 03 de outubro) nas escolas públicas, com o objetivo de contestar o Sistema de Avaliação de Educação Básica de Sergipe (Saese), Projeto de Lei do Governo do Estado que avalia o desempenho dos professores e alunos em Sergipe.
“O Sintese não quer que ninguém avalie o professor. Estão querendo esconder aqueles professores que deixaram Sergipe com a pior educação do Brasil. Que sindicato retrógrado. No final do mês, o Sintese quer o piso e em dia, mas não quer que avalie a qualidade? Uma vergonha. Está se distanciando do que é educação de qualidade e do interesse do aluno e da sociedade, se fechou para uma pauta salarial. Lamento o que o Sintese representa hoje em Sergipe”, disse o empresário.
Milton também aprova o Saese por ser um sistema de avaliação que promove a meritocracia em Sergipe por meio de premiações, algo que considera fundamental. Ele também não vê problema em concordar com o governador Belivaldo Chagas (PSD), mesmo não fazendo parte do seu governo.
“A meritocracia tem sido o único meio de prosperidade das nações, não existe nenhum país que se tornou próspero a não ser pela meritocracia. O governador manda um Projeto de Lei tentando implementar uma meritocracia – ainda não é o ideal – e o Sintese vem fazer pauta corporativa dizendo que isso expõem? Expõem aqueles que não estão dando resultado, e com dinheiro público não se brinca”, declarou.
Sintese
Segundo Milton Andrade, o Sintese teria enviado um ofício aos gestores municipais informando que, na quarta-feira e na quinta-feira, desta semana, estaria paralisando as aulas na rede pública como forma de manifestação e contestação pelo Saese. No entanto, o sindicato também é contra o projetos “Alfabetizar Pra Vale” e o prêmio “Escola de Destaque”, que, segundos eles, têm como objetivo promover um “ranking” das melhores e piores escolas e professores.
A paralisação que ocorre, nesta semana, promovidas pelo Sintese, em frente à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) também são de âmbito nacional, contra os cortes na Educação promovidos pelo Governo Federal e contra a reforma da Previdência.
Com informações da Nova Brasil FM