Pré-candidato ao Governo de Sergipe, nas eleições 2018, o advogado Milton Andrade (PMN) alerta à sociedade para que o fim do foro privilegiado seja uma bandeira de todos em Sergipe. Segundo ele, por ser o menor estado da federação brasileira, geograficamente falando, é possível dar o bom exemplo aos demais. “Lembrem do caso das verbas de subvenções (da Assembleia Legislativa), que se fosse julgado em 1ª instância, o processo já teria andado. O foro trava o judiciário”, assegura.
Sobre as recentes pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado, Milton Andrade considera os resultados positivos. “Começamos a falar em pré-candidatura, em novembro de 2017 , e os resultados representam que estamos em consonância com três pilares sociais: o sentimento de renovação, combate à corrupção e gestão eficiente da máquina pública. De maio até outubro, tudo pode acontecer, mas asseguro que não teremos uma eleição polarizada e haverá segundo turno”, afirmou.
Já sobre a construção de alianças em torno do seu projeto, Milton Andrade diz que existem as tratativas, mas sempre em função de uma consonância de pensamentos e de um projeto de transformação social.”Estou muito focado em apresenta um plano de governo e melhorias para a população. Eu quero fazer tudo ao contrário do que é pregado até hoje e assim focar na gestão. Não estou preocupado com a quantidade de apoiadores e aliados, mas com a qualidade deles”, relatou.
Milton Andrade disse, por fim, ser possível fazer com que os rombos dos cofres públicos sejam sanados. Para isso, entretanto, acredita ser necessário acabar benefícios concedidos ao longo das gestões, sobretudo com a nomeação de servidores comissionados.
“Sergipe priorizou os cargos comissionados e não os efetivos, sendo que os comissionados contribuem com o INSS e não com o Sergipeprevidência, que é o plano de aposentadoria dos servidores efetivos. O Executivo absolveu o inativos do Legislativo e do Judiciário e assim, sobrecarregou a sua folha. Deveríamos mudar o sistema de aposentadoria para capitalização e não de caixa como ocorre hoje, onde o ativo contribui pelo inativo”, pontuou.
Do Universo, com informações da assessoria do pré-candidato