Por Joedson Telles
Nesta quinta-feira 9, o Ministério Público do Estado (MPE) tirou do forno mais uma ação civil pública contra a Fundação Hospitalar de Saúde Pública. Desta vez, o órgão agiu motivado por uma denúncia feita por médicos, que estariam impedidos de realizar seus trabalhos – e óbvio corresponder às expectativas dos pacientes – por falta de medicamentos considerados insubstituíveis. O problema foi formalizado à promotora Euza Missano pela direção do Hospital de Urgência governador João Alves Filho (Huse), que, inclusive, apontou o risco de surto de bactérias multirresistentes.
“Denúncias que foram apresentadas por médicos infectologista do Huse, informando a descontinuidade no abastecimentos de antibióticos. Além dessa situação, relataram também as dificuldades para realizar exames laboratoriais, de cultura, para detectar onde a bactéria está alojada no paciente com infecção”, disse Euza Missano, ao ser entrevistada pelo radialista e vereador Jailton Santana, na Ilha FM, no início da noite de hoje.
Euza Missano explicou ainda que alguns pacientes começam o tratamento, mas são obrigadas a paralisar pela falta dos medicamentos. Pacientes, inclusive, internados na UTI. E outros sequem iniciaram. Segundo a promotora, dada a gravidade do problema, o MPE ajuizou, hoje, a ação civil pública e solicitou que a liminar fosse concedida com urgência, para que, no máximo, em 48 horas, os pacientes tivessem acesso aos medicamentos.
“E que também não houvesse mais descontinuidade no seu abastecimento. Assim como a realização dos exames de cultura dos pacientes, para que o mais rápido possível os médicos possam fazer a intervenção necessária”, explicou.
Com informações da Ilha FM