A Maternidade Municipal Lourdes Nogueira (MMLN), primeira unidade materno-infantil da rede municipal da capital sergipana, finaliza o ano de 2023 com importantes marcas, tendo ultrapassado os 2.300 partos realizados em apenas oito meses, além da sua principal característica, que é o atendimento humanizado às parturientes que lá chegam.
Inaugurada em 14 de abril deste ano e em operação desde o 17 daquele mês, a maternidade chega ao mês de dezembro como referência em dar dignidade às suas pacientes, por meio de um atendimento feito por equipes multidisciplinares. Até o dia 18 de dezembro foram registrados, no total, 2.368 partos.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Waneska Barbosa, tamanha qualidade faz com que pessoas de outros municípios e outros estados também busquem a Maternidade Lourdes Nogueira. “A maternidade tem prestado um serviço muito importante à sociedade, um serviço diferenciado. A unidade materno-infantil trabalha com o estímulo ao parto humanizado, ao parto natural, com a valorização da mulher, no qual ela pode escolher ter o seu acompanhante, seja ele quem for, ter o filho da forma como ela achar melhor, com uma equipe multidisciplinar completamente capacitada para isso. Então, é uma nova forma de trazer a vida de crianças com dignidade”, disse.
A secretária destaca que a MMLN tem feito a diferença no município de Aracaju, e que pode servir de referência para as outras maternidades, que podem se espelhar e criar serviços semelhantes. Ela explica que no pré-parto, parto e pós-parto, as equipes dão à paciente total segurança. “A chegada do seu filho é um momento de muita felicidade para a mulher. Mas é também um momento de muita insegurança, no qual ela precisa confiar na equipe que está ali, ter a certeza de que seu filho chegará de uma forma segura, que ela vai estar ao lado de quem ela confia, do seu parente, seja do seu marido, da sua mãe, da sua sogra”, explicou.
A Maternidade Lourdes Nogueira tem a aprovação de mais de 98% de todas as mulheres atendidas. E esse trabalho de estar mais próximo delas é feito muito antes do momento do parto. “A gente espera ampliar essa conexão, já trazendo as mulheres que estão grávidas, que estão frequentando seus pré-natais nas unidades básicas de saúde, já criando esse vínculo desde o início. Elas vão à maternidade, onde passam a conhecer como é que funciona todo o fluxo da unidade, para que possam criar esse vínculo, e que no momento em que estiver próximo realmente ao parto, ela possa ter a Maternidade Lourdes Nogueira como referência, e que a gente consiga, com isso, melhorar os indicadores de mortalidade infantil”, afirmou.
Dignidade
Desde a sua inauguração, a Maternidade Lourdes Nogueira tem se mantido no foco da humanização do atendimento, desenvolvimento de pessoas, e melhoramento dos processos. Segundo a diretora-geral, Rita de Cássia Leal, atualmente a unidade de saúde alcança uma marca aproximada de 300 partos por mês. A MLN funciona no regime de atendimento 24 horas porta-aberta, e por isso, acolhe a todos que procuram. Já foram realizados quase 9 mil testes de triagem neonatal, 8.500 atendimentos de porta de urgência, e mais de 27 mil exames laboratoriais de apoio diagnóstico.
Toda essa capacidade de atendimento, juntamente com as equipes multidisciplinares, têm dado mais dignidade às pacientes. “A maternidade já veio em uma concepção inovadora, e desde a sua inauguração, o nosso foco sempre foi a humanização dentro do que estabelecem as diretrizes do SUS. Esse é o grande diferencial, trazer a mulher como protagonista, humanizando esse atendimento e trazendo para ela e sua família a dignidade. É fazer da hora do parto um momento familiar. Garantir o atendimento à mulher de forma humanizada, com uma equipe multidisciplinar preparada para prestar esse atendimento”, disse a diretora geral.
A equipe multidisciplinar é formada por profissionais como médico, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro-obstetra, psicoterapeuta, nutricionista, e assistente social, que dão todo o suporte para o trabalho de parto. “Eu vejo com notoriedade a relevância social da maternidade. Ela perpassa o atendimento obstétrico. Traz dignidade ao atendimento. O grande desafio é a gente se manter em uma linha de cuidado humanizado, respeitando o direito de todos”, afirmou.
A experiência de dar à luz na Maternidade Lourdes Nogueira tem sido satisfatória para as pacientes. Mamãe de primeira viagem, Flávia de Santana, de 24 anos, trouxe ao mundo a pequena Isadora do último domingo, 17. “Achei maravilhoso, fiquei encantada com o atendimento prestado, desde a chegada na recepção até o momento em que vamos ter alta. Gostei das refeições, da enfermaria, as técnicas são maravilhosas, e me deram toda a assistência que precisei, cuidado de mim, nunca deixaram faltar nada”, disse.
Opinião semelhante teve Hemilly Camili da Silva de Castro, de 21 anos, mãe de Manuela, que nasceu no mesmo domingo, dia 17. “A experiência na maternidade foi boa. Minha filha nasceu de parto cesariana, mas foi tudo tranquilo, a recuperação foi rápida e já vou ter alta. O atendimento foi excelente, os médicos sempre foram muito respeitosos comigo”, declarou.
