Já Samuel, assim como Augusto e Paulinho, perde o mandato, mas pode recorrer
Julgada na manhã desta sexta-feira, dia 27, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no polêmico episódio de repasses de verbas de subvenção social da Assembleia Legislativa de Sergipe, a deputada estadual Maria Mendonça (PP) escapou por unanimidade de perder o seu mandato, como pedia a Procuradoria Regional Eleitoral de Sergipe (PRE/SE), mas acabou sendo multada em R$ 95 mil. A deputada poderá recorrer. O entendimento do TRE, a deputada não teve participação direta na forma como a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade de Itabaiana e a Associação Comunitária de Malhador utilizaram os recursos oriundos da Alese. A multa, entretanto, deve-se ao fato de o TRE entender que Maria Mendonça favoreceu entidades administradas por familiares seus.
Procurada pelo Universo, a deputada pediu desculpas e explicou que só comentará o assunto quando sair o veredito. “Desculpe, mas não vou falar com ninguém sobre isso. Só quando concluir tudo. Ai eu vou dizer o que penso”, limitou-se a deputada Maria Mendonça sem revelar sequer se paga a multa e ou recorre.
Samuel perde mandato
Já o deputado estadual Samuel Barreto (PSL), que também foi a julgamento no mesmo caso de repasse de verbas de subvenção, nesta sexta, não teve “a mesma sorte” que Maria Mendonça: por 7 x 0, o TRE cassou o seu mandato, aplicou-lhe uma multa de R$ $ 106.410 e ainda o deixou inelegível por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa. Samuel não foi localizado para comentar a decisão, mas, assim como os deputados Augusto Bezerra (DEM) e Paulinho Filho (PT do B), primeiros deputados cassados no mesmo caso de repasses de verbas de subvenção social também deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).